24/09/2014

Uma vó conta.


Como eu já falei algumas vezes aqui, a chegada do bebê não muda só a vida dos pais, na verdade uma família toda ganha um novo eixo. Quem era mãe, passa a ser avó, ou as "mães com açúcar", rs.
Minha vó materna por exemplo era a avó sonhadora, contadora de histórias, estimulava a nossa criatividade, amava o carnaval e tinha o cabelo cor de nuvem.
Já a paterna pegava a gente pela barriga, rs. Nunca faltava leite condensado, sorvete e dia de sábado - quando ela faxinava a casa - o almoço era cachorro-quente para o nosso delírio, rs.
Passei minha infância na casa delas, com os primos, respirando aquele ar que só casa de vó tem, sabe?

E graças a Deus, Maria tem as duas vovós pertinho - e o vovô Rui também -, e se refestela quando está no território dessas corujas.

E já que eu abri um espacinho aqui para relatos de amor, contando sobre a mudança que os bebês trazem com a sua chegada, trago hoje um relato especial, o da minha sogra.
É curtinho - ligeiro feito ela, rs! -, mas quem conhece sabe, metade dela é amor e a outra também.

"Amor de mãe. Amor de vó. Incondicional!

Nunca me imaginei nessa posição, a de colocar no papel os sentimentos mais íntimos e ao mesmo tempo tão escancarados. Os sentimentos de uma "avolescente".

Sabe aquele ditado - bem conhecido - "Quem pariu Mateus que o balance!",  pois é... não serviu pra mim. 
Me pego inventando mil e um motivos, desculpas, procurando brechas - ou criando eventos para o meu filho e nora, rs - só pra ganhar um "vale night" com as crianças. 

A gorda - como Maria é carinhosamente chamada - é a figura mais linda do mundo - pausa para baba -. Sonhava em ouvir ela me chamando de vovó, vozinha - como os meus filhos chamam as suas avos -, mas contrariando tudo, me deparo com ela me chamando de Eliane, sem rodeios. E apesar dos apelos/chantagens, nada muda, coisa rara é ela me chamar de vovó, rs. Na verdade, ela chama todos pelo nome, só quem escapa é o vovô Rui.

Moro um pouco distante deles, na verdade em outra cidade (Olinda), e levo uma desvantagem no convívio diário em relação aos vovos maternos - invejinha branca -. Mas acreditem, não rola ciúmes, somos todos bem resolvidos e graças a Deus rola muito amor, e Maria consegue nos mostrar que não existe uma preferência, ela ama a todos igualmente., com o mesmo carinho e atenção, uma linda. Zezinho terá bons exemplos.

Bom, só me resta torcer por mais "vales" em dobro, afinal de contas, agora temos em nossas vidas o bebezinho lindo, José."

E se você é vovó, e também quer deixar registrado aqui todo o seu amor, manda seu relato pra gente através do e-mail blogumamaeconta@gmail.com ou fala com a gente lá na nossa fanpage. 

Estamos sempre abertos ao amor!

Um beijo, e té a próxima!


1 comentários:

Eu, a Maria e o José, vamos adorar um recadinho.

 
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