04/10/2012

O fim de mais uma etapa, a amamentação.


Amamentar...
Desde que eu engravidei de Maria Cecília, essa era uma das minhas maiores vontades, se antes eu era um tanto leiga no assunto, me tornei expert ao engravidar, li sobre um tudo, a pega certa, posições, benefícios...
Me questionei sobre as mães que mesmo com leite, decidiam não amamentar.
Entrei em parafuso muitas vezes, confesso, amamentar requer muito da mamãe, mas eu nunca desisti,
Como meta, eu me propus a amamentar a minha Maria até ela completar um ano, ainda assim, já tinha mudado meus planos, eu iria amamentar até o segundo ano de vida dela, isso se eu tivesse leite até lá.
Amamentei integralmente até o sexto mês e estava na caminhada do aleitamento até o primeiro ano.
Pensei assim até hoje!

Cecília tem exatamente, 11 meses e 5 dias, completa um ano dia 29 de Outubro (o mesmo dia que eu, por sinal), mesmo não possuindo mais tanto leite quanto antes, eu amamentava minha Maria pela manhã e antes de dormir, o que facilitava ela cair no sono, era um calmante e tanto. Amamentar, virou mais que alimentar, virou um tempo só nosso, um dengo, uma troca de calor, eu e ela e vice-versa.

Como estou de mudança (aleluia!), tô cortando um dobrado, sem tempo pra quase nada, com a cabeça cheia de coisas e ainda tem um outro agravante, a festinha dela de um ano, um corre corre de ideias danado!
Percebi que a pelo menos há dois dias Cecília não tinha "pedido" para mamar (geralmente ela pegava na minha blusa e já deitava na posição de sempre).
Hoje, como de costume, ela acordou bem cedinho, resolvi oferecer o peito como um café da manhã cheio de dengo, ela aceitou, creio eu que até instintivamente, mas não durou nem um minuto, soltou e  virou o rostinho para o lado como quem tivesse negando. Logo em seguida, abriu o berreiro, fome!
Na hora fiquei pensando, será que ela rejeitou ou faltou leite? Apertei o seio com a intenção de ver vestígios de leite, nada!
Lembrei que na segunda-feira, quando ela chegou do hotelzinho carregada de saudade, eu tinha oferecido o seio a ela, sem sucesso, também!
Ela trocou o que antes era o lanche predileto por um daqueles pães bisnaguinhas, sabe?

Pra completar, hoje pela manhã encontrei uma colega no caminho para o trabalho, não sei como, mas chegamos ao assunto amamentação (as vezes eu acho que eu só sei falar de Maria Cecília), contei a ela que quase não estava mais amamentando Cecília e que me sentia com a missão mais do que cumprida. Eu tinha oferecido a ela o melhor alimento até quando me foi permitido isso.

Cheguei no trabalho, sentei na frente do notebook e fui pesquisar sobre o desmame, comecei a compreender que talvez fosse chegada a hora de parar.
Na hora que constatei esse fato, só conseguir pensar que tem uma bebê crescendo, tomando sua independência, aprendendo a viver, como se diz por aqui, saindo um tiquinho da barra da saia da mãe.
E ai cai a ficha, mais uma etapa se conclui, por poucos dias eu não cheguei a minha meta, eu sei.
Mas, carrego no peito muito orgulho de ter amamentado, eu cumpri minha missão, eu abdiquei de tanta coisa por isso, cheia de amor!

Com um próximo filho, me proponho a mesma coisa, amamentar em livre demanda até quando eu puder, cumprirei da mesma forma e venho compartilhar novamente com vocês, tá?

Sim, chega ao fim hoje o meu ciclo de amamentação, porém, os laços eternos que unem mãe e filha, a dedicação para a educação, a preocupação eterna, o amor, esse amor maior do mundo, continuam da mesma forma.
Vamos nessa, uma nova fase vem ai!

É sempre bom dividir isso com vocês, meus leitores. Um beijo!

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Eu, a Maria e o José, vamos adorar um recadinho.

 
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