28/05/2012

Cecília curtiu!

Tava aqui pensando e resolvi criar uma "coluna" semanal, a "Cecília curtiu"!
Vou incluir aqui receitinhas testadas e aprovadas por Cecília e tudo mais o que ela resolver curtir. :)
Uma tentativa de deixar  o blog mais dinâmico, se você tem uma receitinha que o seu bebê adora, compartilha comigo, quem sabe a Cecília curte e agente divulga essa delícia por aqui.



CECÍLIA CURTE:  Papinha "ameimamãoçã"

Ingredientes:
• Meio mamão papaya (eu sempre compro mamãos pequenos, com uns 20cm mais ou menos)
• 4 ameixas secas
• Meia maçã (eu nunca usei a verde)
• Água mineral



Passo a passo:
• Amasse o mamão no pratinho do bebê e reseve
• Cozinhe as ameixas com a maçã, eu coloco dois dedos de água, assim a fruta cozinha por uns 15minutos em fogo médio.
• Depois de cozidas, amasse a maçã e ameixa (que vai se despedaçar se estiver bem cozinhada) junto ao mamão reservado.
• Espere esfriar e pronto, é só servir!

Dica:
Sempre sobra um "tiquinho" da água em que as frutas foram cozinhadas, fica até parecendo um mel. Eu vou misturando o que sobrou da água as frutas amassadas, até atingir a consistência que eu quero.

Pois bem, essa é uma das receitas prediletas da Maria Cecília, ela curtiu e eu espero que os bebês de vocês, também!

27/05/2012

E foi dada a largada!

E Maria Cecília, não para!

Todo bebê tem seu "time" pra tudo, a gente tem que saber respeitar esse desenvolvimento, temos que tentar ajudar sem cometer grandes interferências.

Cada fase tem que ser aproveitada minuciosamente, é uma descoberta pra eles e claro, eles vão saber te mostrar quando estão preparados.

Quando notei que Cecília conseguia firmar as costinhas, acabei percebendo a necessidade que ela tinha em sentar. Se ficava deitada, logo se jangava!
Num passei no shopping, levamos ela no carrinho deitadinha, como sempre era!
Assim que a gente chegou, ela aceitou a condição de se deitar, não durou muito! Ficou brava, chorona, foi só sentar Mariazinha e ajustar o cinto e pronto, problema resolvido!
Ela começou a mostrar sinais de independência, fui ajudando como eu podia, escorando uns travesseiros para ela se encostar. Logo optei por espalhar colchões na casa, dava mais liberdade pra ela e caso ela tombasse, o impacto era "amaciado".
A partir dai, as novidades não paravam!
Ela começou a se posicionar para engatinhar, mas só se arrastava. Acabou aprendendo a se sentar sozinha, dava uma trabalheira, mas ela não desistia. Tinha que se virar de bruços, ficar na posição de engatinhar, pra começar a puxar as perninhas até se sentar, ufa!  Era engraçado como ela repetia isso diversas vezes, como se tivesse treinando mesmo, sabe? E a cada vez que ela conseguia, eu tentava mostrar a ela como era incrível o que ela tava fazendo, batia palmas e gritava "êêê", coisas de mãe boba, eu sei!
E enfim, ela começou a engatinhar, começava meia temerosa, findava sentando como quem percebesse que não ia conseguir.
Até que um dia presenciei ela engatinhando tranquilamente pra pegar o meu celular, não contive o espanto!
E quando eu achei que a minha mocinha tinha parado por ai, rá... ela fica se pendurando em qualquer coisa ao seu alcance e advinha pra que? Pra ficar em pé!
Juro!
Não bastando a ousadia de mal ter aprendido a engatinha e já querer ficar de pé, ela foi ainda mais longe!
Fica de pé se segurando, depois solta a mão, como quem quisesse treinar o equilíbrio, no começo não durava mais que 3 segundos, mas acho que Mariazinha anda treinando bastante pra quebrar o próprio recorde, cada dia ela se supera mais.
Vídeo, Cecília em pé.

Eu sempre tentei me conter, não gosto de depositar expectativas no aprendizado dela, isso pode afetar ela, deixo ela bem a vontade, sei da bebê astuciosa que eu tenho em casa!
Ela costuma explorar as coisas e é ótima observadora, até ao telefone ela fala, acredita?
Tudo virou telefone pra ela, nem a chupeta escapa!
Ela coloca os objetos na orelhinha e começa o bate-papo, na língua dos bebês, claro!

Sempre penso que é assim que tem que ser, o desenvolvimento depende deles, eles que sabem a hora de começar a explorar, de tentar, de fazer!
Já vi pais que forçam a barra, acho um pecado sem tamanho! Finda numa frustração coletiva, não é legal!

Depois de tantas descobertas, chega a hora em que eu notei uma coisa, é a vez das quedas e de ir pro chão.
Ai Deus!

A vigilância redobra, qualquer vacilo e puft, o bebê pode se machucar!

Essa semana mesmo, enquanto eu fui a janela jogar uma chave para Marcelo, a danada da Maria resolveu engatinhar até o triciclo que ela tem, não sei se ela errou a mão, não vi! Só escutei a choradeira... Olhe, quando vi a minha Mariazinha deitada no chão e chorando, quase que o coração saia pela boca!
Peguei no colo e conversei com ela, tudo bem que ela pode não entender tudo ao pé da letra, sei bem. Só que acho super válido as conversas, sim! O tom de consolo pode ser absorvido por ela, então disse pra ela que de agora em diante, por mais que a mamãe tente proteger, ela vai cair. Ainda mais curiosa do jeito que ela é, socorro!

Acho legal soltar no chão, sim!
Sou a favor de uma supervisão, claro!
Eles precisam desse contato com o chão, com essa superfície nova, aprender a não derrapar, ter a curiosidade de tentar se apoiar em alguma coisa, com o objetivo de trelar mesmo, que é que tem?
Se a gente for muito "cheia de dedo" acaba interferindo nessa fase nova, tem que ver aonde eles querem chegar, deixem eles terem liberdade, vale a pena!
Enquanto a gente tá lá toda medrosa com novos tombos, pode acreditar que eles já esqueceram.
Aqui em casa a gente brinca que Cecília tem memória curta, só assim justifica ela esquecer que acabou de levar uma queda e já tá lá de novo, fazendo a mesma peripécia!
Vai ver eles compreendem melhor que a gente que, cair faz parte!

Agora uma alerta, acabou a calma, viu? Começa se pendurando, depois soltando as mãos buscando equilíbrio, depois trocando de apoio começam os passinhos, e depois... ninguém segura!
E outra noticia mais alarmante, isso é só o começo!
Logo mais vai ter uma canelinha correndo pela sua sala, sem parar!

Que delícia, viu? Todo dia uma novidade, todo dia uma surpresa, todo dia mais amor.



Tem coisa melhor do que ser mãe? Não mesmo!

21/05/2012

Meio ano com a Maria.


Esse mês não teve pediatra pra Maria, a pediatra dela anda com uma doença difícil e tirou um mês de descanso. O nosso próximo encontro é no começo de Junho e como Cecília é saudável, não vi problemas.
Ai, as medidas e o peso, foram feitas em casa e de formas bem engraçadas!
Marcelo resolveu pesar Maria Cecília num balança de frutas e verduras, acreditam?
Enquanto eu escolhia as frutas da Maria vi a movimentação dos dois, quando estiquei os olhos lá tava ele sentando a Mariazinha na balança, logo avisou: -  Ela tá com 7.400kg , visse?
Depois a pesei novamente na balança de casa e sim, ela estava com os mesmo 7.400kg, uma gordinha!
Tentei medir ela com uma trena hahahahah, mas não tive muito sucesso, então fico devendo essa medida pra vocês!

Esse mês (pra variar), Maria Cecília apareceu com mais uma pá de novidades!

A festinha do mêssário dessa vez, foi no batizado da Maria :)
Consegui marcar o batizado no dia 29 de Abril, quando ela completava os 6 meses, convidei a família e poucos amigos íntimos.
Cecília foi batizada com o timão de batismo que a minha mãe usou no dia do seu batizado, a única alteração que eu fiz na roupa, foi trocar as fitas de cetim da manga, o resto estava tudo intacto.
Os padrinhos, Amadinha e Ivaldo.


Adorei ter tido o privilégio de ter batizado Cecília com ele, minha mãe então, ficou toda boba!
Não sou católica, muito menos Marcelo... Porém, foi um pedido cheio de amor que a minha mãe me fez, não vi a razão de não batizar minha Maria.

Tirando o bolo, fiz quase tudo da festinha pós batizado, os docinhos, enchi as bolas, fiz os adesivos da lembrancinha...  Tenho sempre essa mania de querer tá com a mão na massa nas coisas pra Cecília.
Claro, fico morta, mas não abro mão de fazer. Imagina no aniversário de um ano, socorro!

Cantamos os parabéns e ela ficou encantada com tanta gente cantando e batendo palmas, mal piscava! Depois ela tentou bagunçar a mesa toda, querendo caçar os docinhos, hahahahah.

Cecília não é muito comilona, pratos esborrando serão desperdiçados, ela come que nem um pinto. E eu nem posso reclamar, puxou a mim!
Pelo menos ela não tem problemas com sabores, sempre é receptiva as comidas, já sei até destacar as comidas prediletas. Mamão e ameixa com aveia, ganharam fácil o coração da Maria. Claro, ninguém perde pro biscoito maizena, eu sei!
Sucos? Melancia é a escolhida, sempre! Ela toma sem dar tempo nem de respirar.
Resolvi apresentar a ela essa semana os iogurtes, meu Deus ela amou!
Ela ainda mama e adora água :)

Sobre o desenvolvimento, tá cada dia mais astuciosa, viu?
Se estiver deitada não existe mais empecilho algum pra que ela se sente, sozinha.
Não quer mais saber de engatinhar com calma, se a gente sai de perto ela quer vir atrás, já não tem mais como segurar. hahahaha
Também aprendeu a se pendurar nas coisas com o intuito de ficar em pé, prefere mil vezes tentar se equilibrar em pé do que engatinhar, um fato!
Ontem enquanto ela brincava com Marcelo (pai), ela conseguiu ficar em pé sem segurar em nada por alguns segundinhos, a gente foi ao delírio, claro!

Como eu já contei em outro post, tem também o famoso "beijo de amor", ela abre a boquinha e vem me beijar, o problema é quando ela não quer para, eu fico toda melecada!
Também aprendeu a dançar, caiu uma lata no chão fez barulho? Ela já se remexe, hahahaha.
E claro, a galinha pintadinha é um hit incessante aqui em casa, eu me pego cantando várias vezes.

Outra novidade da danada Cecília, é começar a chorar quando ver Marcelo colocando a camisa e pegando a chave do carro, ela já lincou todo esse processo com a rua. Fica abrindo os braços e chamando ele, como quem não quisesse ficar pra trás no passeio.
Qualquer um que abrir a porta de casa e mostrar a rua a ela, ganha fácil os bracinhos abertos pro passeio.

Cada mês muda muita coisa e isso não é exagero ou blá blá blá de uma mãe coruja, eu juro!
Só quem é mãe pra saber que de semana em semana as conquistas são imensas.

Os seis meses mais rápidos da minha vida, me alertam que já já Mariazinha tem um ano, e que o tempo não tá dando trela pra vagarosidade, então aproveitar Cecília bastante é a ordem.
Minhas tias comentam que eu tenho uma imensa paciência, procuro mudar o cardápio dela, me dedico a ensinar brincadeiras, passo o dia tentando entender como posso ajudar nesse progresso dela sem grandes interferências.

Fico muito orgulhosa da mãe que eu me tornei, o meu feedback é ver Maria cheia de saúde e bem peralta.
A receita é simples, amor e dedicação, ponto.



14/05/2012

Dia das mamães

Todo mundo diz que esse foi meu primeiro dia das mães, eu discordo!
Claro que não foi, ano passado Maria já estava na barriga, bem guardadinha e recebendo tanto amor quanto hoje.
Eu me sentia mãe mesmo antes de conhecer o rostinho dela, o cheiro, as manias, o choro.
Então, esse foi o meu segundo dia das mães, a diferença é que esse ano Mariazinha estava no meu braço e cheia de gracinhas.

Todo mundo diz que a gente só vai entender a nossa mãe, quando virarmos uma! Dessa vez eu concordo...

É incrível como a gente vive em função dos filhos, como a palavra "abdicar" passa a ser usada com frequência mas, sem doer quase nada! Por ela, troquei a cerveja, as noites, as dormidas, a rotina, a vida...
O engraçado é que bem instintivo, quando eles ainda tão lá guardadinhos na barriga, parece que tudo é mais fácil, do lado de fora são outros quinhentos.
Quando nascem, e nos são apresentados como FILHOS, a estoria muda de figura. A gente troca qualquer coisa desse mundo pela saúde e felicidade deles, sem pestanejar!

Toda mãe, carrega com ela uma responsabilidade danada! Criar, educar e suprir todas as necessidades dessa vida. E a gente consegue, por mais difícil que seja, a gente consegue!

A gente passa a ganhar o papel da mocinha, na hora do carinho e do colo. Na hora do NÃO a vilã mais temida de todo o mundo, até por nós mesmas, como é ruim dizer um não, viu?

Ter que desempenhar tantos papéis é uma batalha desmedida, mas as mães de verdade nunca se curvam, estão sempre prontas pra dar e receber amor, pra ser a base do filho, pra ajudar a entender e conquistar os sonhos.

As mães cansam!
As mães ficam doentes!
As mães ficam tristes!
As mães dançam!
As mães dormem!
As mães são seres humanos!

Capitalismo, ideia do comércio ou não, acho importante que pelo menos em um dia do ano a gente seja celebrada. Não preciso do melhor presente, mas do maior amor que minha filha poder me oferecer.
É clichê sim, mas dia de mães, são todos os dias!

O meu dia 13 de maio 2012, começou a 00:00h do sábado para o domingo, ganhei vários presentes, da minha Maria e Marcelo, da minha mãe e da minha tia, também! Pela manhã, fomos almoçar na casa da minha tia Eugênia, lá todas as mamães da família Braga estavam reunidas.
Fizemos também, um "amigo mãe", aonde cada mamãe levou um presente para ser sorteado na hora, foi bem divertido.
Depois, aqueeeele almoço feito por elas, uma delícia!

Tentamos fazer isso todos os anos, celebrar juntas a nossa batalha diária, reunindo as mamães e os filhos, é lindo!
E esse ano, eu tinha Cecília nos braços, que ainda me presenteou com novas gracinhas.
Maria Cecília, resolveu dançar! Não pode escutar um batuque, logo se remexe!
Aprendeu também a me dar "beijos de amor!",é assim que chamo as bicotinhas que recebo da minha Maria, ela encosta os lábios em mim sempre que peço um beijo de amor, é de derreter!

Outro clichê presente na vida das mães, porém cheio de verdade, é dizer que o maior e o melhor presente do mundo é isso,os filhos com saúde e passando a reciprocidade desse amor todo. :)

Quem me ver com Maria, sempre diz que é notável o amor que a gente sente, ela tem um apego imenso aos meus braços e eu claro, não resisto de forma nenhuma.

Eu digo que o dia em que ela me presentear por algo feito por ela na escola, junto com apresentação em que ela cante algo tipo "como é grande o meu amor, por você!", não vai ter mãe mais chorona e boba do que eu. Com certeza!

Sei que pra ela, sou a melhor mãe do mundo, eu sinto isso!
E assim eu pretendo ser, pois graças a ela e ao meu amor com Marcelo, recebi esse título tão sonhado por quase todas as mulheres, ser chamada de MAMÃE!
Não tem preço e nem dimensão ser mãe, eu espero nunca falhar como tal e dar a minha filha sempre o melhor. O amor, tenho total convicção que jamais vai faltar.

Ano que vem, espero por outro presente, escutar da boca dela em tom sereno: Mamãe, eu te amo!
Com um abraço de esmagar...

Feliz dia para nós mamães, nós merecemos, hoje, amanhã, depois... sempre!



09/05/2012

Não é a mamãe!

Acho que meio mundo assistia a "família dinossauro", fez parte da minha infância. E como todo seriado predileto, você sempre se amarra mais em um personagem, claro que o "baby" roubou meu coração. Lembro que eu tinha um chaveiro dele na minha mochila da escola, e bastava ver qualquer bebê chorando no colo de alguém pra dizer: "Não é a mamãe, não é a mamãe!".

Claro, o objetivo desse post não é o seriado, muito menos sobre (só e somente) o baby.
Tô aqui a essa hora da noite (00:02h) pra dizer que, depois de crescer e ter uma filha, comecei a avaliar o comportamento do bebê dinossauro e pior ainda, comecei a ter exemplos claros em casa.
Cecília resolveu mesmo sem assistir ao programa, imitar o baby com riquezas de detalhe, socorro!

O fato de ela passar o dia todo comigo (24 horas completas, sem escapar um segundo!), influencia nessa dependência toda. Ela não precisa ficar no meu colo, porém eu tenho que estar ao alcance da sua visão e de preferência, prestando a atenção nela.
Até ai tudo bem, eu sou a platéia do dia a dia e isso não evitava que ela fosse para o braço das outras pessoas, ou aceitasse a simples troca do meu braço pelo braço do pai, assim eu podia comer, tomar banho.
Agora? Mudou, viu?
A fase "Não é a mamãe!" veio com tudo e não tá prosa!

Mariazinha, é sempre muito simpática com os outros, se estiver no meu braço, claro!
Chegou na fase de estranhar, faz um bico do tamanho do mundo quando alguém resolve toma-lá de mim.
Eu compreendia, moramos numa cidade sem nenhum parente, mesmo visitando eles com uma boa frequência (15 em 15 dias, muitas vezes até de semana em semana),é normal que ela estranhe, mesmo que sejam os avos, tias/tios e etc... O convívio é importante para o reconhecimento, então eu não via problemas com os bicos, até porque logo ela se acostumava e brincava sem choramingar.

Dai, com a chegada dos seis meses Marcelo virou o "Dino" (o do seriado, né?), apesar de ela amar o pai, viver de risada pra ele e de muitas vezes esticar os bracinhos, quase dizendo "Me pega paaai!", ela entrou numa de só aceitar ficar com ele se eu estiver por perto.

Tomando como exemplo hoje, fui ao mercado comprar as coisas pro almoço, deixei minha mocinha aos cuidados do pai, ela ficou e nem ligou quando eu parti. Mas, foi só eu voltar pra casa (coisa de 20 minutos.) e ela bater o olho em mim, começa a se jogar, fica chorona... quando ganha meu colo, cabousse! Só risada!

Claro, fui pesquisar sobre!
Muita coisa que li, diz que é normal essa dependência toda, principalmente com os bebês que ainda mamam!
Ainda mais no nosso caso, um grude o dia todo, eu sou a figura mais presente na rotina dela.

É um amor sem proporção, viu?
Todo mundo acha lindo!
Basta ela escutar minha voz e não me ver que o desespero bate, ela fica procurando e não tem afago de ninguém que acalme.
Sei que parece muita pretensão dizer que sou tão amada, mas é a pura verdade.
Pra fazer ela ficar no braço de alguém, eu tenho que sair de cena, só assim ela vai relaxando e se permitindo conhecer a pessoa. Mas, comigo por perto... me perdoem, mas eu tenho a preferência, hahahah.

Ao mesmo tempo que isso toma meu tempo e dificulta as tarefas domésticas, é incrível como eu virei uma fonte de segurança pra alguém, é como se ela pensasse, minha mãe tá aqui, tá tudo certo!

E como eu sei, afinal de contas sou filha também, vou aproveitar muito essa fase de Cecília. Eu sei que logo logo, tudo vai mudando, o amor não, mas essa dependência, sabe? Eles crescem pro mundo... não pra nós!

Enquanto ela resolve choramingar em forma de "NÃO É A MAMÃE, NÃO É A MAMÃE!", eu vou me  desdobrando em mil pra suprir esse amor todo, claro!


 
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