07/06/2015

Testei! {Dove baby}


Um bom tempo que eu não conto para vocês sobre os produtos que eu venho usando. Sempre venho com o meu blá blá de falta de tempo, mas pior que é verdade! E sempre espero que vocês compreendam por viverem a mesma vida que eu, nós bem sabemos como a maternidade nos toma, não é mesmo?

Bom, quem já viu a minha primogênita Maria Cecília, notou que ela é dona de lindos cachinhos dourados. O cabelo da Maria é bem fininho, tem a raiz lisa e cachos da metade do cabelo para baixo. Apesar de lavar os cabelos da Maricota todos os dias, a raiz dela é oleosa, o que já nos trouxe alguns problemas. Como o cabeleireira dela tem fios delicados, quando não bem hidratados eles ficam eletrizados, mas graças a oleosidade do couro cabeludo, fomos proibidos de usar sprays e cremes para pentear, graças a caspas que se formaram por conta desses produtos. Testamos de um tudo podem acreditar. Por orientação da dermatologista acabamos tendo que sobreviver com shampoo e condicionador, nada mais que isso.
Ai já sabem, né? A hora de pentear o cabelo virou uma agonia. É nó pra cá, nó pra lá. Tinha que focar em shampoos hipoalergênicos, neutros e por ai vai.
Até que um dia me deparei com o shampoo e condicionador dove baby, que tinham em seu rótulo a tentadora descrição "hidratação enriquecida", coloquei no carrinho e trouxe pra casa para testar nos cabelos da minha Mariazinha.



Shampoo: Ele é hipoalergênico tem PH neutro, foi testado por oftalmologistas, ou seja, não agridem os olhos, por dermatologistas e pediatras. O legal dele é que é livre do quartenium-15. Promete repor a hidratação do cabelo, tem uma textura cremosa e um cheirinho bem delicado.

Curti e curtir muito. Como já contei diversas vezes a vocês, para mim, shampoos bons espumam muito, mas claro, sem usar tanto produto. O shampoo espalha fácil, perfuma bem o cabelo e de fato é livre de lágrimas (:
O preço é compatível com o dos concorrentes, já consegui comprar a embalagem de 200ml por R$11,00 e consigo encontra-los em farmácias e hipermercados. 

Condicionador: Também é hipoalergênico e foi testado por oftalmos, dermatos e pediatras. Tem uma textura cremosa e é bem fácil de espalhar. Promete hidratação instantânea e deixar o cabelo mais fácil de pentear.  

Para vocês entenderem o quanto eu amei esse produto, posso dizer que, além de usar na Maria, terminei colocando até em mim, rs. A sensação que você tem ao aplicar o condicionador no cabelo é de fato de hidratação intensa e pra terminar de deixar tudo perfeito, o pente desliza sem problemas nos cabelos cacheadinhos da Maricota. Ou seja, o condicionador cumpre com tudo que promete no rótulo. Sem sombra de dúvidas é o nosso queridinho do momento.
Encontrei o condicionador de 200ml por R$12,00.

O plus da linha, é que podemos comprar refis, assim reaproveitamos os frascos, ajudamos o meio ambiente e o nosso bolso, afinal de contas, o refil sai mais barato. Massa, né não?



Testei, aprovei e compartilhei!

Se você já usou algum dos dois, conta pra mim! Vamos compartilhar essas experiências juntas, combinado?

Beijo grande e até o próximo post!




10/05/2015

Ninguém me disse... {#Diadamães}





Ninguém me contou.
Ninguém sequer me disse...
Mas ser mãe as vezes dói.
Somos levadas a exaustão.
E nem tudo está sob o nosso controle.

Eu queria enjoar. Queria sentir esse sintoma pra me sentir uma grávida de novela, aquilo me faria sentir a maternidade chegando. Mas na novela tudo é fácil, a começar pelo banheiro que está sempre perto, rs.

Parir. Sem problemas! Em dois espirros, quiçá em um, um parto normal sem manobras. Da violência obstetrícia então... nunca tinha ouvido falar. - A conheci da pior forma possível - 

Ninguém me alertou sobre o quanto a amamentação pode ser difícil e dolorida.
Ou o quanto eu podia sentir quando o peito não fosse mais uma fonte de alimento e acalento.

Não me falaram que eu sofreria com as comparações, ou que eu mesmo iria julgar outras mães.
Que ia me frustrar por achar que meu filha podia mais... cobrar deles a mesma desenvoltura de um outro bebê.

Não me contaram que eu não dormiria profundamente, que meu sono seria leve como pluma e que algumas vezes eu acordaria pra ver se eles estavam respirando.

Ninguém me disse que eu teria medo e que a maternidade não me traria uma segurança repentina.

Jamais me contaram sobre "os terríveis dois anos" ou sobre chorar diante de uma situação que eu não consegui controlar. 
Não mencionaram que o castigo iria doer mais em mim do que neles. 
E que os gritos que o cansaço me fazia dar, ecoaria na minha cabeça e só cessariam com um abraço, em braços pequenos, mas com grande significado.

Esqueceram de me avisar sobre a minha sala desorganizada, cheinha de brinquedos.
Ou que eu poderia fazer xixi - ou o número 2, rs - com platéia.
Que lavar meu cabelo seria uma missão de outro mundo.
Pior, que eu teria que comer escondida, pq estava quebrando as regras da boa alimentação.

Não me falaram que eles dominavam a TV. 

Quem esqueceu de me avisar que eu corria sérios riscos de me anular? Quase não me reencontrei.
Comecei a usar Johnson´s e não conseguia sair sem pensar em como estavam ou o que faziam.

Eu não sabia que ver eles crescendo me assustaria. Ninguém me preparou para a escola ou para a primeira dormida fora de casa.
Pq não me disseram que eu teria que dividir a atenção deles? Quem se negou a me dizer que o tempo voaria?

Ninguém, simplesmente ninguém, chegou a me contar, assim, com riqueza de detalhes, que a maternidade não era lá tão fácil.
E viver isso tudo, tamanho turbilhão, foi louco, muito louco. 

Mas consegui.
Sabe pq?

É que enjoar aflorava em mim a certeza do fruto. A frustração do parto foi cessada pela certeza da vida. A amamentação me fez alimento. Os julgamentos não tinham sentenças sobre o que sentia. As noites que mal dormi, valiam a pena com os sorrisos que me amanheciam. O medo me encorajou. Chorei. Errei na tentativa do acerto. Os brinquedos deram cor a sala. Os castigos serão compensadores. Comeremos escondidos das regras. E seremos pra sempre ligados por nossos laços, por esse amor surreal, incondicional - clichê mais lindo do mundo - e que pra cada 10 desafios maternos, nós teremos 100 resultados ternos de que tudo valeu a pena.

Feliz dia pra nós, mamães. 




12/04/2015

Sobre laqueadura... ou não.



Minha gente, quanto tempo!

Meses sem post, mas sempre penso um bocado nesse meu cantinho virtual. Cada novo "like" na nossa fanpage faz meu coração ficar com mais saudade ainda do blog. 

Tanta coisa aconteceu, rs. Pra começar, mudei de emprego, tô numa correria de adaptação, então, tenho muitas coisas pra colocar no eixo. Mas sei que, como sempre, vocês serão compreensivas e companheiras.

Bom, o tema do post de hoje é laqueadura - ligação da trompas -, mas antes que você achem que eu vou contar sobre o processo cirúrgico ou as opções de ligação, devo adiantar que não é nada disso. O post de hoje tem um tom bem pessoal, resolvi gritar aqui o meu grande desconforto com essa coisa de ter que escutar o tempo todo "você não ligou?".

Não gente, eu não fiz laqueadura e quer saber, nem sei se um dia devo fazer.

Quando engravidei de José pensei muito sobre isso. A verdade é que eu sempre me imaginei mãe de cinco, achava isso totalmente possível, por que não? 

Maria me mostrou que não era tão fácil assim, tanto do aspecto físico, psicológico e até do financeiro. Ai Zé veio. E bom, cai numa realidade ainda mais dura, a falta de tempo. Gente, dar conta de duas vidas né moleza não. Foi diante desse quadro "mãe de dois" que eu comecei a repensar a minha prole. É, talvez 5 crias fosse demais... mas por que não três? Quem sabe!
Eu ainda não realizei o meu grande sonho de parir normal e juro que isso é uma das coisas que me faz querer esperar, rs.

Devo dizer que, meu -possível-  terceiro filho não está nos nossos planos, não por esses próximos 10 anos, rs. Talvez daqui a dez anos, quando faltar cheiro de bebê na minha camisa, eu sinta vontade de trazer um novo rebento, montar um novo berço... Seja dita a verdade, eu não quero fechar a fábrica, nós só estamos fechados para balanço, para avaliar e viver a nossa família de agora.

Fomos agraciados com uma menina e um menino, eu pude beber dos dois mundos, como eu sempre quis.  Parece um presente muito maior do que eu mereço. Abracei os meus pacotes com todo o amor que existe nesse mundo, e sou muito feliz sendo a mãe da Maria e do José. E nesse momento, não sinto falta de mais um, mas e amanhã? Quem sabe...
Marcelo que sempre quis montar um time de futebol,  hoje concorda comigo, rs.

Ai vem a parte chata... os inconvenientes!
"ainda não ligou? Já já vem o terceiro!"

O que iria mudar na vida dos que me dizem isso, caso eu a parisse de novo? Quem cantaria pra eles dormirem ou compraria os trilhões de fraldas? Eu! Correto? Então, por que cargas dagua vocês precisam fazer essas perguntas tão cansativas?

Eu não liguei, não sei se vou ligar, não sei se vou engravidar novamente, nem quero saber de mais nada. O que eu preciso saber e tenho certeza, é que construí uma família linda e apaixonante, que por enquanto está completa, mas que amanhã, ou depois, pode ganhar mais um querido ser e qual o problema nisso?

A nossa fábrica está fechada sim, por opção!

*Devo salientar que não sou contra a ligadura, esse texto foi escrito tomando como base a minha opinião pessoal.

Beijocas em vocês e até a próxima!



01/03/2015

Relato de Parto {Por: Lourena Ramos}

Oi gente!

Hoje é domingo pé de cachimbo e... dia de relato de parto.
A história de hoje é pra lá de inusitada, e quem nos conta é a Lourena, que é mamãe de três e já esteve por aqui contando o relato do seu primogênito, o João Pedro. (Pra ler clica aqui) 

O relato hoje é sobre o nascimento da sua filha Ana Luísa. Segura que lá vem emoção!

"No primeiro relato, mencionei, a vontade que sempre tive de ser mãe. Neste relato, vou mencionar, a vontade que eu tinha de ser mãe de uma mocinha, já que meu primeiro filhotinho, foi um menino.
Foi aí que no dia 07/11/2005, através de um teste de farmácia, descobri que estava gestante pela segunda vez, para nossa alegria. Novamente com 16 semanas, descobrimos que eu estava grávida de uma menina, aliás, confirmamos, pois eu já sentia que era uma mocinha, a nossa Ana Luísa.

Foi uma gravidez tranquila, até o sétimo mês, quando descobrimos a diminuição do líquido amniótico e daí por diante eu já comecei a ir na médica toda semana, algumas semanas ia até duas vezes, para certificar de que estava tudo bem, pois se o líquido diminuísse mais um pouco, teríamos que fazer uma cesariana de emergência, temia muito isto, além de ter um bebê prematuro, seria ainda através da muito temida por mim, cesariana. O nascimento era previsto entre  06/07 à 13/07 que era quando eu faria exatamente 40 semanas. 

Com 34 semanas de gestação, comecei a perder o tampão mucoso, só que desta vez (diferente da primeira), ele não saiu inteiro, foi saindo aos poucos, no decorrer dos dias. No dia 26 de junho, era uma segunda feira e eu estava de 37 semanas e 4 dias, fui a uma consulta de rotina, nela, após fazer um ultrassom, minha médica percebeu que o líquido tinha diminuído mais um pouco, através do laudo da ultra, feita por outro obstetra, então ela me disse que iria me ver novamente na sexta, eu já estaria de 38 semanas e devido ao risco de continuar esperando o parto normal, se eu até lá não entrasse em trabalho de parto, a cesariana já ficaria marcada para a segunda, ou até mesmo para a sexta se na consulta houvesse alguma alteração a mais, realmente, o líquido estava no limite. 
Neste dia, vim da consulta muito triste, pedindo a Deus para que eu entrasse em trabalho de parto e que ela nascesse por parto natural e saudável, na hora dela de nascer e não por cesariana devido a uma emergência. Do caminho da clínica até em casa, eu tive longas contrações indolores, mas incomodavam pois duravam muitos minutos, mal sabia eu, que já estava entrando em trabalho de parto. 

Cheguei em casa, terminei de arrumar as coisinhas dela, passar o kit do bercinho, verificar se estava tudo ok com a malinha da maternidade, para ver se passava a ansiedade que obtive após aquela consulta, então, me deitei e dormi. 
Por volta de 3 da manhã, acordei com uma imensa vontade de fazer xixi, ao me sentar na cama, senti sair um líquido, pensei estar fazendo xixi na cama, mas fui ao banheiro e mesmo após o xixi, ainda escorreu um líquido pela minha perna e vi que era a bolsa que havia estourado, até então não sentia nada, mas ao chegar na porta do meu quarto, que é bem próximo ao banheiro, senti uma contração muito intensa, muito dolorosa, a mesma que eu senti após estourar a bolsa do primeiro filho com ele prestes a nascer, esperei passar, pois nem consegui chamar meu marido, de tanta dor, desta vez, estava sendo tudo diferente. Quando passou, o chamei e avisei o que estava acontecendo, tínhamos apenas celulares e pré-pagos, para meu terror, os 2 sem créditos. Então ele saiu para comprar um cartão para meu celular, para eu ligar para a médica. Fiquei em casa com contrações muito intensas e sozinha, só estava comigo o filho mais velho, com 2 anos e 5 meses, dormindo. Quis sair de casa para ver se ele já estava na rua de casa, voltando, mas...ao levar a mão à porta, percebi que ele havia saído e me deixado trancada em casa e que inclusive a chave da outra porta, estava na carteira dele também. 



Entrei em desespero, e liguei à cobrar para casa do meu irmão, minha cunhada atendeu e pedi para que ela viesse com urgência pois eu estava muito mal. Poucos minutos depois ela estava na porta da minha casa, abri o portão pelo interfone, mas a porta, não tinha como, então pedi para ela ir atrás do meu marido, que provavelmente tinha ido no posto de combustíveis para encontrar o cartão, quando caminhei para o interfone para abrir o portão para ela sair, senti descer a cabeça da minha filha, nesta hora, só me lembro de pedir para Deus me ajudar e não deixar nada de mal acontecer. Então, liguei para minha médica, a cobrar mesmo, pois fiquei desorientada, sozinha e segurando para que ela não saísse (por desespero), quando ela atendeu, avisei que eu estava em trabalho de parto e que naquele momento eu já estava segurando a cabecinha dela, contei que eu estava trancada, esperando meu marido voltar para me levar, mas não sabia o que fazer. Ela ficou muito assustada, desligou para ligar na maternidade e reservar a sala de parto e pediu para que eu saísse de casa de alguma maneira, o mais rápido possível. Neste momento, meu marido chegou, cantando, assoviando, e eu sem conseguir dizer nada, já fui saindo de casa em direção ao carro que estava na rua, só tive forças pra dizer que ela estava nascendo e precisava ser muito rápido, ele achava que por eu estar com muita dor, "achava" que ela já estava nascendo (homens e sua inocência, rs...), então quando ele colocou tudo no carro, veio para meu lado e me pegou no colo, quando dobrei o corpo no colo dele, senti sair completamente a cabeça da minha filha e só gritei para que minha cunhada segurasse para que ela não caísse no chão, ela se assustou e não acreditou muito, mas resolveu levar a mão para ver se havia saído e lá estava minha filha, nascendo daquela maneira. Meu marido no desespero, ao invés de me voltar para casa, me deitou na calçada, para o lado de fora do portão, na rua mesmo rs...e neste momento minha médica ligou para dizer que já estava na maternidade. 

Ele contou a ela o que estava acontecendo, que a cabeça dela, já estava nas mãos dele e ela disse que ela então precisava terminar de nascer, não podia ir assim até a maternidade, pra ele ter calma e esperar pois ela iria girar o tronco (torcendo pra que ela girasse, pois quando não giram, um médico ou um profissional capacitado, precisa ajudar e é uma manobra perigosa), então, ela girou na mesma hora, após ela girar fiz uma única força e ela terminou de nascer, nos braços do pai, na porta de casa, rs...no dia 27 de junho de 2006, com 37 semanas e 5 dias, medindo 48cm e pesando 3,270kg, debaixo de um frio de uns 14 graus, após menos de 2 horas de trabalho de parto (não nasceu com menos pq eu segurei e muito), chorou pouco e baixinho, e ficou com olhar curioso em meus braços. 
Então, a enrolamos em um lençol, me carregaram com ela em cima de mim, até o carro e fomos para a maternidade.

Chegando lá, cortaram o cordão e foi preciso retirar a placenta, que devido eu ter ficado por um bom tempo segurando para ela não nascer (ao invés de empurrar, na hora das contrações, quando estava sozinha, eu segurava a respiração, pra ela não sair), a placenta colou novamente, por um lado, que bom, pois o que iríamos fazer para levar esta placenta com o cordão ligado para o hospital, já que não poderíamos cortar o cordão? Foi um processo doloroso e precisava ser muito rápido, para que meu útero não fechasse com algum pedaço de placenta dentro, este procedimento mais parecia que tinha outro bebê nascendo, realmente bem dolorido, mas...deu tudo certo.

Ela virou a atração da maternidade, enfermeiros de todos os turnos e até acompanhantes de outras mamães e as mamães iam ver a menina que em uma capital, com muitos recursos, havia nascido na calçada. Ela, por sua vez, ficou por 2 dias com a testinha um pouco escura e o queixinho, por eu ter segurado pra ela não nascer, querendo proteger e quase prejudiquei, rs...
Foi tudo muito intenso e rápido, realmente, nos assustamos muito, mas depois virou notícia e risadas. E com a graça de Deus, deu tudo certo.
Este é o segundo relato, bem inusitado, tenho mais um, mas como este, realmente, não mais rs..."

Relato de tirar  o fôlego, né não? Haja coração, rs!
E se você pensa que a Lourena parou por ai... tá enganado! 
Lou, tem que vir o quanto antes conta o seu último parto, ein? 

E se você também quer partilhar o seu relato de parto conosco, é fácil é fácil. Manda um e-mail para o blogumamaeconta@gmail.com ou nos envia uma mensagem lá na nossa fanpage. Combinado?

Beijoquinhas. 



25/02/2015

Zé {O primeiro ano}




Esses últimos dias tem sido bem atarefados. E sobra sempre pro blog, que fica aqui cheio de poeira. E se tem uma coisa que funciona pra mim como um escape, essa coisa é a escrita. Construir qualquer post, pra mim é uma terapia e tanto.
Aliado aos tantos problemas do dia-a-dia, meu caçula completa 1 ano de vida no próximo dia 10 de Março, então, minha casa foi tomada por artigos de festa e meu tempo abduzido pelas ideias que não cessam, rs. Dai em meio a essa agonia, resolvi sentar e escrever, e claro que o tema não seria outro a não ser o progresso desse incrível e delicioso primeiro ano do José. 
Ainda lembro do meu nervosismo ao encarar as listras rosas do positivo, pela primeira vez confiei num exame de farmácia, era óbvio que eu estava grávida, eu sempre soube. O exame foi pretexto pra dizer sim ao novo coração que batia dentro de mim.
 Sempre foi Zé. Já contei algumas trocentas vezes aqui que desde a gestação de Maria eu desejava esse tal de Zé. Mas a Maricota veio e eu abracei o mundo das meninas, a ponto de querer ter mais filhas.
Marcelo sempre sensitivo, dizia saber que um menino chegaria a nossas vidas. E ele chegou. 
Joaquim ou José? Por mais que Joaquim tivesse sua entonação querida, seu peso emocional e até um apelido fofo – joca –, eu não conseguia deixar de pensar no meu Zé.
Ninguém abraçava a ideia. “José?” Sim, José!
 E veio Zé. Nos primeiros 15 dias era Zé preguiça. Mal mamava, só queria saber de colo e cochilo, rs. Também poderia chamar meu pequeno de José sorriso, rs. E na fase em que nos encontramos, ele seria Zezinho da brabeza, quiçá José Mexicano, não sei como cabe tanto drama naquele ser. Socorro!
 Tivemos muitas conquistas, algumas palavrinhas no seu vocabulário ainda não tanto “intendível”, rs.
 Preto de copas (cartas) As palavras - “Mama (mamãe, claro) – Papa (precisa dizer? E essa foi a primeira palavra #chateada) – alô (colocando a mãozinha no ouvido imitando telefone) – não (mexendo o dedinho fazendo sinal negativo) – Dada! (ele só chama Maria de Dadá, e quando tá bravo o Dadá dói nos ouvidos, rs) – Dedé (é Travis, o cachorro dos meus pais) - Dá! (quando quer pedir algo, geralmente comida, rs.) – Óia! (apontando pra qualquer coisa que queira nos mostrar) e vovó, bom ao menos mainha jura que ele diz vovó, vai saber, rs!
 Preto de copas (cartas) Andando!- Ele começou a dar seus primeiros passos na semana passada. Aquele passinho de bêbado cai mais não cai, rs. Já tentei registrar, mas sempre que ele vê a câmera tenta uma gracinha e puft... Leva uma queda, mas tenho diversas testemunhas dos passinhos do meu andarilho, rs.
Ainda prefere engatinhar, atingi seus objetivos mais rápidos assim, rs.
 Preto de copas (cartas) Zé do amor - Beijoqueiro. Ensinei ele a dar beijoquinhas em mim e às vezes me pego soterrada de tanto beijinho babado, e é uma delícia isso.
 Preto de copas (cartas) O comilão - Ele é um saco sem fundo, pode tomar uma mamadeira IMENSA, mas não pode ver ninguém mastigar que corre pra perto pedindo um pedacinho da guloseima. Adora feijão, leite, banana e biscoito de maisena.
 Preto de copas (cartas) Josééééé! - É dono de quatro dentinhos que dão a ele um ar de levado, e não é só a carinha não, José Luiz é um mini furacão e fareja o proibido, se você diz que não pode... Você vai ter que repetir mais umas 100 vezes que realmente NÃO PODE.
Zé é um cara inquieto, atividades que façam com que ele fique parado, como troca de fraldas, banho e etc... São sessões de tortura, ele se mexe bastante, tenta fugir, é uma verdadeira loucura.
 Preto de copas (cartas) Sono - Os horários dele deram uma mudada, anda acordando às 7h – pra quem acordava as cinco, né? -, porém vai dormir às 21/22h. Tira poucos cochilos durante o dia. Nisso ele é igual à irmã, inimigo do sono, nunca vi!
 Preto de copas (cartas) Zé e Maricota, interação. - E por falar em Maria... A interação dos dois vem evoluindo cada vez mais. Já são bem irmãos, daqueles que brigam pelo mesmo brinquedo e que se esmagam de tanto agarrado. Quando eu vejo os dois trocando carinho, gente, é ter a certeza de que tudo valeu a pena e que amor existe, sabe?
 Preto de copas (cartas) Habilidades - Ele adora bola, para o meu total desânimo, rs. Meu marido é louco por futebol e eu sempre brinquei que queria um menino que fugisse disso, mas pelo andar da carruagem José vai no mesmo caminho, se vê uma bola aponta e engatinha em direção.
Preto de copas (cartas) Novas descobertas/conquistas - Uma mania nova para dormir é mexer na fralda que fica amarrada na chupeta, fica alisando com o dedinho e cheirando o paninho até adormecer.
E pode chegar à festa de aniversário, bater palma e “chegar batendo” – comprimento- é com ele mesmo, rs.
Uma das coisas mais interessantes que vi ele fazendo essa semana, foi pegar uma caneta e levar ate o papel, segurando firme, como quem tentasse imitar o ato de riscar. Fiquei encantada com aquilo, sinal de que estamos tendo um desenvolvimento motor maravilhoso.
 E é vendo tantas mudanças, tanto crescimento que eu constato que meu bebê já é um rapaz. – tá, exagerei, é um bebê rapaz, rs –
Sempre lembro o dia em que ele chegaria ao mundo, o tanto de pensamentos que me tomavam. Aquele sorvete de tapioca com leite condensado servindo de consolo, o calor absurdo e uma vontade de chorar, hora de felicidade, hora de insegurança, ou chorar por chorar mesmo, eu tava grávida, né? Rs!
 Nasceu no dia 10/03/14, saio do meu ventre, magrelinho, pequenino e cheio de folego, chorando alto, mostrando sua insatisfação de ter sido tirado daquele lugar tão quentinho, rs.
Cabeludinho expressivo e cheirando a amor. 
Antes de tê-lo nos braços, nos últimos meses da gestação eu tive medo, medo de ama-lo menos. Não me julguem mal. Mas eu achava que Maria era a dona da minha alma, e mesmo que soubesse que amaria ele também, eu me questionava se seria na mesma intensidade, naquele mesmo compasso, sabe? Hoje não me culpo por isso. E melhor, aprendi com isso. Amei meu branquelo desde o nosso primeiro encontro, ele não substituiu Maria e vice-versa. Ocuparam meu coração largo, de mãe, em mesma proporção e sintonia.
Como eu era feliz esse tempo todo sem eles? Por mais clichê que pareça dizer isso, mas pela primeira vez eu me senti completa. Amor incondicional poderia ser meu sobrenome.
 Nessa contagem regressiva para o seu primeiro ano de vida, meu filho, eu só posso te dizer que você e a sua irmã são a melhor parte de mim e sem sombra de dúvidas são os que me fazem levantar todas as manhãs para viver e respirar o mundo, tentando acertar e aprendendo com os erros.
 José. Meu Zezinho. Saúde, amor e paz, meu menino.
Mamãe amou você, ama e sempre amará. Meu coração é seu, Zé, desde outras vidas, tenho certeza.

* Gente, tenho que preparar um post só para agradecer os mais de 500 fãs na nossa fanpage. Quanto amor!
Não desistam de mim, eu demoro, mas eu volto! E pra essa semana ainda prometo um relato de parto pra lá de inusitado, ein!
Beijocas!




09/02/2015

Mães em campo {paz no futebol}




Uma das paixões da minha família é o futebol. Confesso que até eu, que nem gosto tanto assim, me empolgo com certos jogos.
A maioria da família torce pelo Sport Club do Recife – tem os tricolores também, rs -, meu avô era um dos mais loucos por futebol, meu pai não ficava muito atrás. Cheguei a ir a campo e confesso que a energia daquela galera com sede de gol arrepiava.
Casei, e adivinhem o esporte que ele mais gosta... Sim, o futebol!
 Uma das primeiras ações do Marcelo quando os meninos nasceram, foi tornar as nossas crias sócias do time de coração. A carteirinha em mãos e a frase que agoniava “os menino vão comigo a campo!”. Pior que essa frase nos tempos de hoje é quase utopia e eu explico o porquê.
 É triste dizer, mas a violência entrou em campo sem dó e nem piedade, as torcidas organizadas intimidam as famílias, cantam palavras de ódio e se portam como lutadores em um ringue. Quase não se liga pro espetáculo, pros toques de bola cheios de artimanhas, pelo gingado do artilheiro, quiçá pela bola que o goleiro espantou com seu reflexo absurdo.
 Como eu ficaria tranquila, em casa, sabendo que meus filhos e marido estão expostos as atrocidades dessas torcidas (des)organizadas?
 Esse final de semana Corinthians e Palmeiras promoveram uma guerra em praça pública. A mais ou menos um ano atrás, um jovem foi morto no estádio do arruda por um vaso sanitário arremessado das arquibancadas do estádio do Santa Cruz. São tantas as noticias de guerra que fazem meu coração de mãe gelar.
 Somos reféns, é isso!  Que assistamos aos jogos presos nas grades de casa, pronto.
 Ai em meio ao caos pinta uma notícia linda, e melhor que envolve as mães. Um clássico aqui de Pernambuco, envolvendo os times Náutico e Sport trouxe uma ideia de combate à violência bem fofa, rs.                                                    15 mães de torcedores rubro-negros e 15 mães dos torcedores alvirrubros foram ao estádio com uma missão, serem seguranças do setor onde as organizadas geralmente ficavam – vale dizer que essas torcidas estão vetadas do estado de Pernambuco -, a campanha foi trabalhada em cima da ideia de que os torcedores não brigariam na frente das suas mães.
Ao entrarem no estádio os torcedores foram pego de surpresas, muitos se emocionaram com a segurança materna. E sim, funcionou, nada de briga. Independente do resultado, todos ganharam, a bola rolou, as músicas e hinos ecoaram e a torcida fez o que sempre devia ter feito, torceu! ( pra ler mais sobre a notícia clica aqui)
 Óbvio que isso não vai colocar fim nas violências desmedidas – embora fosse lindo combater violência com mais amor e amor de mãe – mas o recado repercutiu Brasil afora e fez um dos clássicos mais aguardados terminar de uma forma esperançosa, com um desejo de paz e abraços de mãe. Tem coisa melhor?
 Mais paz nesse mundo, minha gente! Estádio é lugar de futebol e de rivalidade sadia. Se assim for, todos nós vamos ser campões, certeza.
 Em vocês um beijo e até a próxima.

06/02/2015

É hora de ir pra escola. {o recomeço}


Essa semana muitas escolas deram inicio ao ano letivo. Foi o primeiro dia de aula para muitos pimpolhos e o primeiro dia de “ninho vazio” para muitas mamães – prevejo lágrimas -.
Esse foi o segundo ano da Maricota na escola – sem levar em consideração os meses que ela passou no berçário -, e por mais fácil que esse retorno pareça ser, não foi bem assim...
Ano passado, quando ela ainda era do maternal, Maria caiu nas graças da “tia Ivete”, que conquistou de cara sua confiança e amor. Maria Cecília progrediu muito, largou as fraldas, aumentou o repertório de palavras e criou vínculos afetivos fora de casa. Ou seja, se existia um lugar onde Maria ficava tranquila, esse lugar era a sala de aula. Um ano de laços estreitados e puft... Mudança novamente!
No último dia de aula, resolvi explicar a ela que a próxima vez que ela retornasse as aulas seria em outro “patamar”, ela agora seria da turma da tia “Suely” uma mocinha do infantil I. Contei achando que ela iria adorar a novidade e... ela começou a chorar. Negou a mudança, fez bico, birra e bateu o pé dizendo que do maternal ela não sairia.                                                               Ok. Deixei as férias passarem, esperei a proximidade do começo das aulas e resolvi conversar novamente, sem sucesso.
Usei como estratégia levar ela para comprar os materiais, a bolsa nova – presente da vovó Roberta – e tudo o mais, pra ver se assim ela se animava com a nova condição, rs. Funcionou! Organizamos a bolsa, arrumamos a farda, escolhemos o laço do cabelo, deixamos tudo pronto para o encontro com os velhos/novos amiguinhos.
Devo admitir que eu não lido bem com mudanças, e temi bastante que ela puxasse a mim nessa questão. Eu não consigo me adaptar rápido a nada muito novo, e por muitas vezes faço uma puta tempestade no copo de água, até perceber que a nova realidade nem é tão feia assim, rs.
Pois bem, consegui dispensa do trabalho para levar ela até escola, acho que estava mais ansiosa que ela. Uma das coisas que mas me enche de orgulho é ver ela de farda, rs. Gente, como ela fica linda!  Chegamos lá! Um chorinho daqui, uma vozinha chateada dizendo “não quero ir, mamãe!” foi me minando. Na porta do colégio ela resolveu enxugar as lágrimas e até topou uma foto antes de entrar, rs. Por sorte logo avistamos os coleguinhas que estudaram com ela no maternal, o que já gerou uma estabilidade emocional, tia Suely foi chegando perto, conversando, convidando ela a participar de algumas brincadeiras e ela acabou indo. Continuou lá independente de mim, interagindo, sorridente...
Ai que eu percebi que o medo do novo continua em mim. Que eu sofro muito mais do que ela nessas fases de adaptação. Maria sempre tira de letra, resiste cinco minutinhos e logo se doa. Eu tô sempre reticente, insegura, escondida no canto, achando que a qualquer segundo ela vai chamar por mim. Na verdade, era isso que eu queria que acontecesse como se fosse uma autoafirmação pro meu lado materno, rs.
Na volta do colégio ela veio cheia de historias, contando sobre os amiguinhos que permaneceram, falando o nome das tias, sobre o que aprendeu e as tantas brincadeiras que rolaram no dia.
Sempre brinco que a Maria é mais madura do que eu, rs. Em muitas situações eu sou a consolada. Mas ó, eu tô aprendendo, gente! Juro!
O bom das voltas as aulas é a retomada da rotina – lá venho eu defender a mesmice e ir contra variações, rs – e o nosso feed do Facebook carregado de crianças fofas de uniforme, rs.
*Ah, preciso fazer um adendo contra as “super-mães”, não tô me aguentando e vou polemizar, rs.
Mamães de carne e osso, não se preocupem, é normal chorar, é normal se desesperar e querer tirar o filho da sala e sair correndo, rs. Bate a insegurança de deixar a cria que você lambeu todo esse tempo numa sala de aula. Não sejam impactadas pelas “Uber mães” que criticam essa fragilidade materna. Lembrem-se sempre: “ninguém é menos mãe que ninguém”.
E no mais... todas nós sobrevivemos, podem acreditar!
 Beijoca pra vocês!





05/02/2015

Conheçam a Pêtibã.



Oi gente, tudo certinho?
Devo confessar que essa semana não tá fácil pra mim, rs. E pra relaxar dessa rotina puxada - pra não dizer cruel, rs- eu sempre escuto uma música - a banda que anda dominando minha playlist é a SOJA -.

Meu marido faz quase tudo com trilha sonora, Maria tornou a vida dela um verdadeiro musical, ela é do tipo compositora e interprete, rs. E Zé... ah, Zé não pode ouvir um batuque na lata que já tá se requebrando.
Ou seja, a música é muito presente nessa casa. E eu sou dessas que adora uma novidade, amo quando alguém me mostra algo novo, e amo ainda mais quando essa "coisa" nova é voltada para as minhas crias.

E ai que alguém atendeu as minhas preces, e me apresentou coisas novas.
Através de um amigo da escola, Thaik eu conheci uma banda -linda/fofa- de nome Pêtibã, que é formada por 5 caras e é voltada para "crianças de todas as idades", e o mais legal é que eles unem de uma forma massa a poesia com a música. 
O Rodrigo -vocalista- fez um release da banda pra vocês entenderem melhor esse projeto tão bacana.

Os meninos da banda

"A Pêtibã é uma banda autoral que faz da musicalidade que 
há na palavra escrita e cantada um convite à imaginação. 
Em seus shows, música e poesia se entrelaçam num espaço 
comum, próprio delas, e conquista o público de todas as
idades."

E não para por ai gente! Os meninos montaram um show ultra bacana voltado para o carnaval, com um repertório cheio de marchinhas, frevo, além das canções próprias e outras consagradas como as do Gilberto Gil, Gonzaguinha e Vinícius de Moraes, além dos poemas do Manuel Bandeira, Elias José e Ascenso Ferreira. Tudo lindo, né não?


A Pêtibã faz um convite à dança, à poesia e a folia.
E pra não perder essa festa toda e acompanhar mais a Pêtibã é só acessar a página dos meninos no facebook - clica aqui -.

E pra ouvir as delícias de música, é só curtir o soundcloud da banda -clica aqui-

Garanto que os pequenos vão adorar e ó... vocês também.
Já tenho até uma música predileta, a "água viva".
É uma melodia gostosa de escutar, a letra bem construída, uma gostosura só.

Escutem e me contem o que acharam depois, combinado?

A Pêtibã aguardam vocês no show, ein!

Fico por aqui, beijocas!



 
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