25/02/2015

Zé {O primeiro ano}




Esses últimos dias tem sido bem atarefados. E sobra sempre pro blog, que fica aqui cheio de poeira. E se tem uma coisa que funciona pra mim como um escape, essa coisa é a escrita. Construir qualquer post, pra mim é uma terapia e tanto.
Aliado aos tantos problemas do dia-a-dia, meu caçula completa 1 ano de vida no próximo dia 10 de Março, então, minha casa foi tomada por artigos de festa e meu tempo abduzido pelas ideias que não cessam, rs. Dai em meio a essa agonia, resolvi sentar e escrever, e claro que o tema não seria outro a não ser o progresso desse incrível e delicioso primeiro ano do José. 
Ainda lembro do meu nervosismo ao encarar as listras rosas do positivo, pela primeira vez confiei num exame de farmácia, era óbvio que eu estava grávida, eu sempre soube. O exame foi pretexto pra dizer sim ao novo coração que batia dentro de mim.
 Sempre foi Zé. Já contei algumas trocentas vezes aqui que desde a gestação de Maria eu desejava esse tal de Zé. Mas a Maricota veio e eu abracei o mundo das meninas, a ponto de querer ter mais filhas.
Marcelo sempre sensitivo, dizia saber que um menino chegaria a nossas vidas. E ele chegou. 
Joaquim ou José? Por mais que Joaquim tivesse sua entonação querida, seu peso emocional e até um apelido fofo – joca –, eu não conseguia deixar de pensar no meu Zé.
Ninguém abraçava a ideia. “José?” Sim, José!
 E veio Zé. Nos primeiros 15 dias era Zé preguiça. Mal mamava, só queria saber de colo e cochilo, rs. Também poderia chamar meu pequeno de José sorriso, rs. E na fase em que nos encontramos, ele seria Zezinho da brabeza, quiçá José Mexicano, não sei como cabe tanto drama naquele ser. Socorro!
 Tivemos muitas conquistas, algumas palavrinhas no seu vocabulário ainda não tanto “intendível”, rs.
 Preto de copas (cartas) As palavras - “Mama (mamãe, claro) – Papa (precisa dizer? E essa foi a primeira palavra #chateada) – alô (colocando a mãozinha no ouvido imitando telefone) – não (mexendo o dedinho fazendo sinal negativo) – Dada! (ele só chama Maria de Dadá, e quando tá bravo o Dadá dói nos ouvidos, rs) – Dedé (é Travis, o cachorro dos meus pais) - Dá! (quando quer pedir algo, geralmente comida, rs.) – Óia! (apontando pra qualquer coisa que queira nos mostrar) e vovó, bom ao menos mainha jura que ele diz vovó, vai saber, rs!
 Preto de copas (cartas) Andando!- Ele começou a dar seus primeiros passos na semana passada. Aquele passinho de bêbado cai mais não cai, rs. Já tentei registrar, mas sempre que ele vê a câmera tenta uma gracinha e puft... Leva uma queda, mas tenho diversas testemunhas dos passinhos do meu andarilho, rs.
Ainda prefere engatinhar, atingi seus objetivos mais rápidos assim, rs.
 Preto de copas (cartas) Zé do amor - Beijoqueiro. Ensinei ele a dar beijoquinhas em mim e às vezes me pego soterrada de tanto beijinho babado, e é uma delícia isso.
 Preto de copas (cartas) O comilão - Ele é um saco sem fundo, pode tomar uma mamadeira IMENSA, mas não pode ver ninguém mastigar que corre pra perto pedindo um pedacinho da guloseima. Adora feijão, leite, banana e biscoito de maisena.
 Preto de copas (cartas) Josééééé! - É dono de quatro dentinhos que dão a ele um ar de levado, e não é só a carinha não, José Luiz é um mini furacão e fareja o proibido, se você diz que não pode... Você vai ter que repetir mais umas 100 vezes que realmente NÃO PODE.
Zé é um cara inquieto, atividades que façam com que ele fique parado, como troca de fraldas, banho e etc... São sessões de tortura, ele se mexe bastante, tenta fugir, é uma verdadeira loucura.
 Preto de copas (cartas) Sono - Os horários dele deram uma mudada, anda acordando às 7h – pra quem acordava as cinco, né? -, porém vai dormir às 21/22h. Tira poucos cochilos durante o dia. Nisso ele é igual à irmã, inimigo do sono, nunca vi!
 Preto de copas (cartas) Zé e Maricota, interação. - E por falar em Maria... A interação dos dois vem evoluindo cada vez mais. Já são bem irmãos, daqueles que brigam pelo mesmo brinquedo e que se esmagam de tanto agarrado. Quando eu vejo os dois trocando carinho, gente, é ter a certeza de que tudo valeu a pena e que amor existe, sabe?
 Preto de copas (cartas) Habilidades - Ele adora bola, para o meu total desânimo, rs. Meu marido é louco por futebol e eu sempre brinquei que queria um menino que fugisse disso, mas pelo andar da carruagem José vai no mesmo caminho, se vê uma bola aponta e engatinha em direção.
Preto de copas (cartas) Novas descobertas/conquistas - Uma mania nova para dormir é mexer na fralda que fica amarrada na chupeta, fica alisando com o dedinho e cheirando o paninho até adormecer.
E pode chegar à festa de aniversário, bater palma e “chegar batendo” – comprimento- é com ele mesmo, rs.
Uma das coisas mais interessantes que vi ele fazendo essa semana, foi pegar uma caneta e levar ate o papel, segurando firme, como quem tentasse imitar o ato de riscar. Fiquei encantada com aquilo, sinal de que estamos tendo um desenvolvimento motor maravilhoso.
 E é vendo tantas mudanças, tanto crescimento que eu constato que meu bebê já é um rapaz. – tá, exagerei, é um bebê rapaz, rs –
Sempre lembro o dia em que ele chegaria ao mundo, o tanto de pensamentos que me tomavam. Aquele sorvete de tapioca com leite condensado servindo de consolo, o calor absurdo e uma vontade de chorar, hora de felicidade, hora de insegurança, ou chorar por chorar mesmo, eu tava grávida, né? Rs!
 Nasceu no dia 10/03/14, saio do meu ventre, magrelinho, pequenino e cheio de folego, chorando alto, mostrando sua insatisfação de ter sido tirado daquele lugar tão quentinho, rs.
Cabeludinho expressivo e cheirando a amor. 
Antes de tê-lo nos braços, nos últimos meses da gestação eu tive medo, medo de ama-lo menos. Não me julguem mal. Mas eu achava que Maria era a dona da minha alma, e mesmo que soubesse que amaria ele também, eu me questionava se seria na mesma intensidade, naquele mesmo compasso, sabe? Hoje não me culpo por isso. E melhor, aprendi com isso. Amei meu branquelo desde o nosso primeiro encontro, ele não substituiu Maria e vice-versa. Ocuparam meu coração largo, de mãe, em mesma proporção e sintonia.
Como eu era feliz esse tempo todo sem eles? Por mais clichê que pareça dizer isso, mas pela primeira vez eu me senti completa. Amor incondicional poderia ser meu sobrenome.
 Nessa contagem regressiva para o seu primeiro ano de vida, meu filho, eu só posso te dizer que você e a sua irmã são a melhor parte de mim e sem sombra de dúvidas são os que me fazem levantar todas as manhãs para viver e respirar o mundo, tentando acertar e aprendendo com os erros.
 José. Meu Zezinho. Saúde, amor e paz, meu menino.
Mamãe amou você, ama e sempre amará. Meu coração é seu, Zé, desde outras vidas, tenho certeza.

* Gente, tenho que preparar um post só para agradecer os mais de 500 fãs na nossa fanpage. Quanto amor!
Não desistam de mim, eu demoro, mas eu volto! E pra essa semana ainda prometo um relato de parto pra lá de inusitado, ein!
Beijocas!




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Eu, a Maria e o José, vamos adorar um recadinho.

 
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