23/02/2012

Gente, eu tava grávida! Um ano depois...

Amanhã, dia 24 de fevereiro de 2012, fará um ano que eu descobri que eu seria responsável por educar, amar, cuidar e fazer uma pessoa ser a mais feliz do mundo todo.
Trocando em miúdos, faz um ano que eu tinha em mãos um papel, e que nele estava impresso em negrito e caixa a palavra POSITIVO.
Era meu exame BHCG indicando minha maior felicidade, eu estava grávida!

Sendo bem sincera, ter um bebê sempre foi uma imensa vontade minha e de Marcelo.
Acho que até, que esse assunto filhos, não demorou tanto pra chegar, levando em consideração que eu engravidei um ano depois de começarmos a namorar.
Sempre falávamos sobre ter filhos juntos, os nossos Zés e Marias, tenho até isso escrito numa carta em que ele me deu de aniversário. Mal sabia ele, que um ano depois dele ter escrito o desejo de ter uma Maria, exatamente na mesma data dia 29/10, ela estaria nos nossos braços, cabeludinha e linda!

Eu ainda lembro da sensação, a ansiedade que me devorava sem muita pena, nessa mesma data de hoje, dia 23/02 só que de 2011, eu já tinha devorado meio mundo de páginas no google, a maioria das minhas pesquisas tinha como título "sintomas de gravidez".
Acho que eu até cheguei a comentar isso aqui no meu primeiro post... Eu já tinha tido suspeitas de gravidez, noiado algumas vezes, porém dessa vez, apesar dos cinco dias de atraso na menstruação, eu não estava angustiada com uma possível gravidez.

Eu tinha um cisto desde os 17 anos de idade, ele nunca atrasava minha menstruação, só a estendia. Se o normal é menstruar 3 ou 4 dias, eu menstruava de 10 a 12, um absurdo!
Sem contar das cólicas, né?
Fiz alguns tratamentos para amenizar o cisto,até a médica me dizer que não podia ser realizada uma operação, ele era um cisto hemorrágico, que até pra engravidar seria bem complicado.
Marcelo, brincava que não podia fazer filhos. Com tantos contras, apesar da imensa vontade de virarmos pais, a gente não tinha tanta esperança.

Depois de ler alguns artigos sobre os sintomas de gravidez e não encontrar nenhum deles em mim, eu podia ter desistido. Mas, eu sabia que eu não tava só, era talvez, meu sexto sentido de mãe já começando a dar o ar de sua graça. E eu não duvidei desse sentimento!
Na verdade, o único sintoma que me apareceu, foi o batimento cardíaco desesperado, rápido que só! Eu tinha lido, que ao ficar grávida, a mulher tem uma maior circulação sanguínea.
Sentindo meu coração acelerado, uma adrenalina danada, eu me prometi acordar cedo no outro dia e ir a caça de um laboratório, que me prometesse entregar o exame no mesmo dia.

Ao me deitar pra dormir ainda no dia 23/02/2011, eu senti várias cólicas, terminei indo colocar um absorvente pra evitar surpresas.
Acordei no outro dia sem maiores novidade, me arrumei e ás 8h da manhã eu já estava na frente do laboratório.
Nervosa, eu assumo! Dizer que eu queria fazer um teste de BHCG me deixava nervosa.
 Pensei até em desistir, por que eu estava ali? Duvidei muito que eu estivesse grávida!
Era fim de mês, eu já estava na fase do liseu, ia gastar meus últimos trocados pra nada. Ok, com a duvida é que eu não iria ficar.
Optei por um exame que saia com uma hora, paguei R$28,00.
Coletei o sangue e fui pra uma sala esperar, li algumas revistas sem muito interesse, sabe quando você tá com o pensamento vazio? Eu devo ter folheado umas 3 revistas, não me lembro de ter lido nada com concentração, meu interesse era ter em mãos o resultado, só!
A enfermeira me entregou o resultado, guardei na bolsa sem nem confirmar se era mesmo meu exame, fui pra casa com as pernas bambas, andei rápido, só parei numa banca de revistas pra comprar Coca-cola e salgadinhos. Quando eu estou nervosa, comer é um santo remédio!
Cheguei em casa, tomei banho, organizei as coisas por que eu ainda ia trabalhar, Marcelo tava trabalhando já.
Enfim, me sentei na cama ainda enrolada na toalha, resolvi abrir o exame, li o POSITIVO que parecia saltar do papel.
Eu estava grávida de 5 semanas!
Não fiquei triste, não achei que minha vida tinha acabado, não pensei em nada de ruim.
Liguei pra minha mãe, ela adorou a noticia. Marcelo, ficou meio sem fala e me confessou que ficou rindo sozinho no trabalho.
A partir desse dia, 24/02/2011 foi me dado o anúncio, nunca mais minha vida seria a mesma, ela seria metade Cecília e metade amor.

E pra tanta gente, que recebeu a noticia com maldade, que achou que uma gravidez é capaz de desestabilizar um casal, que engravidar do namorado é irresponsabilidade ou um acidente, blá blá blá.
Não!
Não é nada disso!

Depois de Cecília, eu e Marcelo estamos mais unidos, a gente se amou tanto que foi capaz de gerar uma pessoa pra personificar esse amor incondicional.
Cecília trouxe pra família Menezes/Anastácio e a Braga/Brito, felicidade e um amor grande!
Meus amigos, foram todos capazes de abraçar minha filha, de sentir por ela amor, também!
Cecília, foi de longe acidente ou indesejada!

Desejamos muito, de uma forma que só nos dois sabemos, vivemos por ela, somente por ela.
Não sentamos e definimos uma data pra ter filhos, fomos levados por desejo, desejo bom, grande, desenfreado, que foi capaz de nos dar essa filha linda, saudável que nos enche de orgulho e alegria.

Um ano depois de ter descoberto que eu estava grávida, não sou nada do que eu era antes, sou mulher e mãe, sou a base da Mariazinha.
Sou aquela que vai ser chamada de porto seguro, homenageada em festinhas de colégios, aquela que vai receber abraços e beijinhos babados, porém puros e recheados de amor.
Eu agradeço, todos os dias e te digo, dia 24/02/2011 foi o começo do aprendizado do tal amor incondicional.

E esse é o papel que eu guardo até hoje, com um carinho imenso...


14/02/2012

Os 3 meses de Cecília.

 Como eu sempre faço, espero ir a pediatra dela para fazer o post dos "mêssários" de Mariazinha.
Ontem então, fomos mais uma vez a rotina de vacinas e médico.
Foi dia da vacina de Meningite.
Cecília, não fez muita birra, como sempre chegou dormindo ao posto de saúde, a enfermeira do posto observou logo: - Ela é dorminhoca, sempre vem pra cá dormindo.
Esse é um dos benefícios da chegada do terceiro mês de vida de Maria, ela dorme lá pelas 23h e só acorda de meio dia. E acredite,  as vezes ela só desperta ás 14h.
Claro, ela acorda ainda pra mamar, porém, nem abre o olho mama quase dormindo, deito ela novamente e pronto. Como num passe de mágicas ela dorme instantaneamente.

Na hora de tomar a vacina, deu aquela choradinha manhosa, acordou no susto da picada, mas passou logo, não teve muito chororô. Foi pro braço de Marcelo (é sempre ele que segura Mariazinha pra tomar as vacinas, nesse quesito eu sou a mãe manteiga, meu coração se desmancha, não consigo!) e ficou se "ninando", cantando o "aaah aaah aaah" pra dormir novamente.
Essa de se ninar, é mais uma das gracinhas novas de Maria Cecília. Ela sempre dormia sozinha, nunca usei nada para faze-la dormir. Só que entre as viagens para Recife/Olinda ela aprendeu que era legal dormir sendo ninada, pronto eu estava ferrada!
Numa noite, ela sem querer acordo nenhum, me fez perambular pela casa embalando ela, quando eu parei de cantar o aaah aaah, ela não teve dúvidas começou sozinha.
Eu fiquei tão surpresa na hora, comecei a rir, fiquei cantando e parando de cantar pra ver se ela fazia de novo, e num é que ela fez? HAHAHAHA
Danada!

As surpresas de Maria Cecília não pararam por ai, não mesmo!
Se mês passado, a regra era querer ficar sentada, deitar só pra dormir, a regra desse mês veio pior, só quer ficar em pé, faz uma força danada nas pernas. A pediatra dela ficou impressionada com tanta força :)

Agora tudo que pega vai pra boca!
Comprei mordedores, e quem disse que ela quer?
Os meus dedos e os de Marcelo, são os mordedores preferidos.
Pense na força daquela gengiva miudinha, pense!
A pediatra disse que é normal, nessa fase a gengiva coça muito, nada que indique que os dentinhos já estão dando o ar de sua graça, é só a coceirinha da gengiva se preparando.
Junto com o morde morde, vem os litros de babas!
Meu Deus, eu coloco uma roupa em Cecília com uns 5 minutos, tá tudo molhado!

Ela também adora banho, é só colocar uma água morninha e pronto, pense na felicidade!
Comprei até uns patinhos de borrachas pra o banho virar brincadeira, ela também já chacoalha as pernas, molha tudo, mas eu acho uma graça! ahahahah
Essa semana a gente tentou colocar ela na piscina, junto com Marcelo.Nada feito!
A água gelada, ela não quis acordo!
Também já dá algumas gargalhadinhas, principalmente quando Marcelo começa a brincar com ela, eu só escuto os gritos e as risadas, uma delícia!
Essa semana também, ela descobriu os pés, ficou na maior agonia pra tentar colocar eles na boca.
Com os pés, ela agarra em tudo, a gente até brinca que ela parece uma macaquinha.

Maria, também aprendeu a tirar a chupeta da boca, o problema maior, é quando ela resolveu querer colocar sozinha, com a coordenação motora ainda muito limitada, colocar a chupeta de volta é complicado, hahahaha. Mas ela tenta, eu sempre termino dando uma ajudinha, hahahaha.

Sobre as medidas dela, Cecília cresceu apenas 1,5 cm do mês passado pra cá, ela tá com 61,5. Até brinquei que ela seria "naniquinha" que nem eu, mas a pediatra disse que o que ela cresceu estava ótimo e longe de indicar que ela seria "baixinha".
Sobre o peso ela engordou mais 600g, agora pesa 6.100kg. Um chumbinho!
Todo mundo que passa uma semana sem ver ela, quando chega aqui em casa, solta logo a frase: - MEU DEUS COMO ELA TÁ GRANDE!
Hahahaha

É incrível, como uns 30 dias a mais na vida dos bebês, trazem essa diferença toda.
Como eu já disse aqui, o melhor disso tudo é ir acompanhando com ela todas essas descobertas, é tudo delicioso demais.
O que eu percebi, é que tenho que aproveitar isso de um jeito absoluto!
Já já, essa Mariazinha que está aqui no meu colo, devorando meus dedos, vai crescer numa velocidade incrível, se tornando uma mulher.






Então, enquanto o tempo não devora essa fase deliciosa que um bebê tem, eu vou parar pra ver Cecília descobrindo o mundo, vou curtir isso tudo sempre do ladinho dela, sendo a maior base pra que tudo de melhor aconteça.

09/02/2012

Licença maternidade, game over!

Antes de contar sobre meu estado com o fim da licença tão próximo, vamos colocar os pingos nos is.
Sabendo direitinho como funciona a licença maternidade, pra isso, google na procura.


• LICENÇA MATERNIDADE - PROCEDIMENTOS 
A empregada gestante tem direito á licença-maternidade de 120 dias, sem prejuízo do emprego e do salário.

VALOR 
O salário-maternidade para a segurada empregada consiste numa renda mensal igual à sua remuneração integral.

• NOTIFICAÇÃO AO EMPREGADOR 
A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início do afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28o dia antes do parto e a ocorrência deste.

• INÍCIO DE AFASTAMENTO
O início do afastamento do trabalho da segurada empregada será determinado com base em atestado médico ou certidão de nascimento do filho.

Dúvidas tiradas, sentem que lá vem estoria.

Depois de quase 120 dias dedicados integralmente a Maria Cecília, eu percebi que minha licença estava chegando ao fim, com isso surge a insegurança imensa e o coração de mãe todo dolorido.
A questão é simples, aonde vou deixar minha Mariazinha, meu Deus!
Antes que isso tenha cara de novela Mexicana (não mesmo!), acho interessante frisar pra que vocês entendam meu aperreio.
Como os leitores assíduos sabem, minha família e a de Marcelo ficam divididas em Recife/Olinda.
E eu moro em Caruaru, o que daria mais ou menos 3 horas de carro, contado com a ida e a volta.
Ou seja, não tenho ninguém da família pertinho, pra que pelo menos por agora, pudesse ficar com Cecília. 
Maria, fez 3 meses dia 29 de fevereiro e até agora só conhece leite materno.
Antes eu tinha leite de esborrar, agora é a quantidade certa pra ela, gulosa do jeito que é mama de 3h em 3h e não sobra nada, o peito só vem ter leite suficiente 3h depois da última mamada.
Logo, além do problema de ter que encontrar um lugar pra deixar minha filha, vou tirar dela o que não estava nos meus planos, o leite materno. Já que não consigo mais tirar pra estocar.
Pelo menos, enquanto eu não estiver em casa, vão ter que oferecer a minha Cecília, leite de lata.
O que eu nunca quis, nos meus planos era amamentar Maria Cecília até os seus seis meses só com o leite materno. E até um ano, com o leite materno e os complementos, papinhas, mingaus e etc... Mudou tudo!

Ainda, tenho que escolher um berçário pra que ela fique.
Apesar de muitas pessoas deixarem com babás, eu não curto!
Cecília, não fala! E eu não quero ficar instalando câmeras na casa, tendo que olhar cds, pra quem sabe encontrar maus tratos, não mesmo! 
Se a gente que é mãe e tem o amor incondicional, muitas vezes no ápice do cansaço perdemos a paciência, imagina os outros.
Só que justamente por esse amor imenso que temos, nos permitimos respirar, olhar pro bebê e repensar que perder a paciência não vai resolver nada!
Eu sei lá se a babá vai tentar isso, ou vai resolver perder a paciência no primeiro chorinho,
Não quero ser cobaia!

Então, me sobram os berçários. Ai meu coração!
Não me pergunte do por que, mas... sinto uma segurança maior em deixar em berçários.
Também, conto com o fato de que, para se pagar uma babá, eu teria que desembolsar um salário minimo, o que estaria totalmente fora do meu orçamento.
Quanto aos berçários, a gente encontrou uns bons com preços menos agressivos, levando em consideração que a Mariazinha, passaria no máximo 4 horas num deles.

Essa semana, entrei em reunião com meu chefe, tentando um suposto acordo para a minha demissão, nada feito!
Graças a tal "estabilidade pós parto".
A estabilidade, garante que depois que você voltar da licença maternidade, você terá direito a 120 dias no emprego, caso seu patrão ainda assim queira te demitir, ele terá que arcar com o valor dos cincos salários.
Foi essa estabilidade tão necessária pra muitas pessoas, que virou a vilã da minha estoria.
Eu estou presa 5 meses a um shopping center, trabalhando de domingo a domingo.
Deixando minha filha em um berçário...
Ficando sem condições de viajar para o meu Recife, privando as pessoas de lá que transbordam de amor por Cecília, de vê-la.
Deu pra entender meu coração doido, deu? 

Na hora que recebi o não da demissão, meu coração se partiu todinho.
Como eu ia deixar Cecília tão novinha aos cuidados dos outros.
Só quem conhece os horários, as manhas, as gracinhas, as vontades, SOU EU!
Quem vai saber cuidar do meu jeito? Ninguém!
Ela vai sofrer sem o leitinho dela, sem o meu calorzinho.
Vai achar que eu deixei ela pra lá? 
Só de contar tudo isso, acreditem... meus olhos tão cheiinhos de lágrimas. 
Quem quiser que julgue drama, é o que eu estou sentindo por hora.

Sempre penso que, se ela tivesse um ano, eu estaria triste eu sei! Porém, ela estaria comendo de tudo, brincar com outras crianças seria maravilhoso e 4 horinhas passariam rápido.
Mas gente, ela só vai ter 4 meses!
O meu neném, minha bolotinha, miudinha daquele jeito, sem mim!

Meu coração é só desespero, viu?
Já tentei tratar isso tudo como uma coisa natural, tentei ser uma mulher moderna que sabe que deixar filhos pra trabalhar é século 21.
Eu pensava assim, só que era antes dela chegar. Agora, deixar Mariazinha é a maior dor que eu já senti até então.

Ainda tô aqui planejando o que fazer, como fazer, tentando pensar positivo, sabe?
Enquanto Março não chegar, trazendo essa realidade tão triste pra mim, vou ter overdoses de Cecília, vou grudar na minha bolotinha.

E que no dia da separação, meu coração se acalme e que eu tente ser forte, que nem muita gente pensa que eu sou.

Desculpem o desabafo, eu precisava! 





01/02/2012

Internet, a mais nova melhor amiga das mamães.

A partir do momento que você se descobre grávida, fato é... tudo muda!
Pelo menos, pra mim foi assim!
Até a barriga crescer, a minha gravidez parecia brincadeira, o primeiro mês foi aquela delícia, nada de enjoos ou qualquer problema.
Mas, foi só pisar no segundo mês e pronto, cabousse o sossego!
Enjoo, sangramento e todas as agonias de uma gravidez, né?
Ai, aquela sua vida social deliciosa sofre transformações, muitas transformações!

A primeira gravidez é toda uma novidade, e eu tinha uma insegurança imensa! Um medo de dar alguma coisa errada, virei de vidro!
Sem contar com a preguiça, os dias em que você não se enxerga no espelho, só consegue ver uma coisa redonda sem muitas formas, sabe? Pois é!
Ai a vontade de sair, fazer programinhas com a galera, bom... é quase nenhuma.
Eu trocava todo mundo fácil fácil, era só me dar comidinhas gostosas, filmes e acesso ilimitado a internet.
Até no celular eu tinha internet, olhe que apesar de sempre ter sido amante da internet, eu nunca tinha me conectado via celular, achava dependência demais.
Mas, sim! Eu estava acessando a internet via celular, também!

Foi com minha vida social limitada que eu virei a melhor amiga da internet.
Google, blogs de gravidez, resumo de novelas e as redes sociais, esse foi o meu combo gravidez.
E ainda vem sendo pós gravide, né?

Depois que Mariazinha nasceu, os passeios são todos com ela. Tá, não vou dizer todos, desde que ela nasceu eu consegui a proeza de sair duas vezes a sós com Marcelo. Vale salientar que, Maria Cecília tem 3 meses.

Os amigos? É bem normal você não ser mais chamada pra nenhuma "baladinha".
Qual a graça? Você não bebe e pra ser bem sincera, você não ia mesmo.
E juro, não rola nenhum ressentimento por não estar mais encaixadas nessas aventuras.
Eu entendo que eu tenho um pacote agora, filha, fraldas e tempo curto.
Difícil de administrar.

Sair com você se torna tarefa difícil... pra passear até as condições climáticas vão ser levadas em consideração.
Não pode ter muita exposição ao sol, Cecília ainda não tá fase de ficar bronzeada, né?
Não pode tá muito frio, nem com chuva, claro!
Tem que ter um lugar pra trocar ela, viu?
Nada de muita agitação e nem de barulho.
Lembre-se, eu vou de mala e cuia, como se diz por aqui no Nordeste!
Nada de horários inconvenientes, Cecília é ainda um bebê.

Quer que eu vá com você no shopping? Ok!
Tenho três horas até a próxima mamada, isso se Marcelo aceitar ficar com ela enquanto que eu me atrevo a sair, sozinha.

Digaê!

Por esses motivos e tantos outros, as mamães resolvem sentar na frente do computador e nada de "real life".
Filmes online, te proporcionam risadas, romances e blá blá blá.
O google te passa medo ou segurança.
Nas redes sociais, ainda da pra tentar algum tipo de comunicação com outras pessoas. Postar fotos do seu cotidiano com seu bebê e agendar visitinhas, pra que assim todos conheçam seu filho, né?

A internet vai até você, mesmo com toda suas limitações de mamãe, né?
Ela parece te abraçar, te divertir e permitir desabafos! Ou seja, quase uma amiga, virtual... eu sei!
É o que tem pra agora, né?

A verdade é bem essa, toda mamãe nas horas vagas vai pro pc, tô mentindo?

 
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