25/10/2012

Sobre ser mãe, um ano depois.


Estava aqui pensando, como e o quanto eu mudei desde que vire mãe.
Não falo só da mudança comportamental ou a psicológica, a mudança física, uma mudança por completo. Você pode acreditar, ser mãe, faz o mundo ganhar um outro eixo e isso meus queridos, não é opcional, quando se encara o fato de ter que cuidar pra sempre de uma outra vida.

Começa logo pelo fato de que nunca mais, eu disse NUNCA MAIS, você irá pensar só em você.

Eu brinco que eu perdi até minha identidade, virei a mãe da Maria, e sim, adoro ser chamada assim. Aonde eu chego, se não estou com elas nos braços, coisa fácil é escutar alguém  me perguntando pela Cecília.
Acho lindo, os passeios a qual eu era convocada (as cervejinhas), viraram passeios com ela, todos os amigos se preocupam em me lembrar que vai dar pra levar ela e que lá, tem lugar para trocar as fraldas.

Se antes eu entrava numa loja querendo tudo pra mim, hoje, eu quase não me lembro que eu preciso (também) de uns mimos. Se eu não usar um freio, compro tudo pra ela! É como se depois de tanto tempo, eu voltasse a brincar de bonecas, a interpretar as brincadeiras de infância com as minhas bonecas.

Psicologicamente falando, eu ganhei uma segurança única, antes eu era bastante (leia-se bastante com exagero mesmo) insegura. Não confiava na minha capacidade...
Hoje não, minha visão sobre mim, outros quinhentos. Até mais bonita eu me acho (sim, sim)!
O fato de não me sentir mais só, graças a minha Maria, me fez ter vontade de viver, de querer conquistar as coisas, de ter um estimulo pra não desistir. Saber que pra ela eu sempre vou ser a mais bonita e a mais incrível mulher desse mundo, é renovador!

A preguiça que antes era meu sobrenome, hoje quase não tem espaço. Eu fico impressionada com quantas coisas eu consigo fazer com ela no braço, ou, com o simples fato de conseguir acordar cedo, arrumar a casa e seguir pro trabalho, sem me atrasar e com toda maestria.

Fisicamente, eu contei com uma boa genética, meu corpo não mudou muito, mas, tenho um corpo de mãe, de uma mãe que amamentou e que não se preocupou em correr pra academia.
Mas ainda assim, me sinto atraente como mulher, é nessa parte que eu reafirmo o quanto minha segurança está maior. Acho até que me admiro bem mais hoje do que quando eu quase não tinha barriga.

Sobre o meu tempo... bom, não tenho muito dele hoje em dia, meu dia é tomado por completo, as vezes reclamo da ausência dele, mas eu lembro que não ter ele em exagero, faz parte do crescer.

Muda tudo!

Na minha TV, galinha pintadinha!
No meu som, músicas instrumentais para bebês.
No meu chão, brinquedos!
No meu banheiro, shampoos infantis.
Na minha cozinha, mamadeiras!
Nos meus passeios, fraldas!
Na minha cama, chupetas!

Só que na minha vida, tem amor!
Muito amor!

Foram mudanças repentinas, porém, muito bem vindas! Passou um ano, um ano rápido, mas que me tornou muito melhor e mais capaz.
Eu sei que muitas pessoas se orgulham de mim, só que agora, eu me orgulho muito mais do que eu me tornei.

A mãe da Maria Cecília.

21/10/2012

Ano passado... quando ainda faltava uma semana!

Não, eu não consigo sentir a dimensão de como esse ano foi veloz. As vezes tenho a impressão de que a gravidez durou no mínimo 18 meses, e a chegada da Maria até agora, uns dias!

Na verdade, não é o fato de estar faltando apenas uma semana para Cecília completar um ano, foram pequenas coisas que foram me mostrando que o primeiro ano de tantas conquistas e mudanças, tava chegando ao fim, mais rápido do que o meu coração de mãe esperava.
Esse décimo primeiro mês de Cecília, veio com tom de independência, veio com os primeiros passos, com novas palavras, com atitudes diferentes e até com a mudança do leite. É, juro que ter que comprar o primeiro leite ninho (comprei sexta-feira) me fez sentir que minha filha tava mudando pra uma nova fase, me fez sentir insegurança e ao mesmo tempo orgulho, tem alguém crescendo aqui!
Uma mocinha que escova os dentes, que tenta comer com o garfo, que toma seu leite só, que imita meus atos... tem uma mocinha na minha casa, tem sim!

Faz um ano, eu não me lembro mais do peso da barriga, só lembro que comia bastante para saciar a ansiedade, que planejava e desconstruía todo o planejado em segundos, que tinha medo, muito medo.

Mas, foi tudo traçado por amor, hoje eu vejo assim!
Eu sempre falo transbordando de orgulho "Ela nasceu no mesmo dia que eu, sabia?".
Nada foi planejado, juro! Isso veio como mais um sinal de que nós somos uma só, o resultado do amor, um pedaço solto de mim, meu objetivo de vida.

Maria Cecília, um nome composto pra mudar a minha vida todinha, um pitoco de gente que carrega imensa personalidade, um carisma danado. É sério, eu me espanto como tem tanta gente que sente empatia por ela, até brinco, Maria tem alma de vereadora (a parte boa, claro!), anda pelas ruas acenando, soltando beijos!
Não tem como não se apaixonar por essa gordinha, apelido dado a ele por tantos que amam essa danada.

Se ano passado eu era só agonia, esse ano eu sou só orgulho, uma sensação de "eu que fiz!", sabe?

Minha sala foi tomada por papeis da "Galinha pintadinha", tema da festinha que eu estou organizando pra ela. Fiz questão de fazer quase tudo da festa, toda a decoração, lembrancinhas, as comidas doces... quis fazer desta festa a celebração do ano mais feliz da minha vida, brindar a saúde do meu amor maior, com pessoas que a cercam sempre de sorrisos e carinhos.

Estou na contagem regressiva pro dia mais lindo do ano, o meu dia, o dia dela, o que virou o nosso dia!
29 de outubro... estamos te aguardando!

Quando a festinha passar, prometo um post orientando as mamães em como organizar o aniversário, tá?
Vou mostrar as fotos, umas sugestões e por ai vai. Prometido!

Beijos!

04/10/2012

O fim de mais uma etapa, a amamentação.


Amamentar...
Desde que eu engravidei de Maria Cecília, essa era uma das minhas maiores vontades, se antes eu era um tanto leiga no assunto, me tornei expert ao engravidar, li sobre um tudo, a pega certa, posições, benefícios...
Me questionei sobre as mães que mesmo com leite, decidiam não amamentar.
Entrei em parafuso muitas vezes, confesso, amamentar requer muito da mamãe, mas eu nunca desisti,
Como meta, eu me propus a amamentar a minha Maria até ela completar um ano, ainda assim, já tinha mudado meus planos, eu iria amamentar até o segundo ano de vida dela, isso se eu tivesse leite até lá.
Amamentei integralmente até o sexto mês e estava na caminhada do aleitamento até o primeiro ano.
Pensei assim até hoje!

Cecília tem exatamente, 11 meses e 5 dias, completa um ano dia 29 de Outubro (o mesmo dia que eu, por sinal), mesmo não possuindo mais tanto leite quanto antes, eu amamentava minha Maria pela manhã e antes de dormir, o que facilitava ela cair no sono, era um calmante e tanto. Amamentar, virou mais que alimentar, virou um tempo só nosso, um dengo, uma troca de calor, eu e ela e vice-versa.

Como estou de mudança (aleluia!), tô cortando um dobrado, sem tempo pra quase nada, com a cabeça cheia de coisas e ainda tem um outro agravante, a festinha dela de um ano, um corre corre de ideias danado!
Percebi que a pelo menos há dois dias Cecília não tinha "pedido" para mamar (geralmente ela pegava na minha blusa e já deitava na posição de sempre).
Hoje, como de costume, ela acordou bem cedinho, resolvi oferecer o peito como um café da manhã cheio de dengo, ela aceitou, creio eu que até instintivamente, mas não durou nem um minuto, soltou e  virou o rostinho para o lado como quem tivesse negando. Logo em seguida, abriu o berreiro, fome!
Na hora fiquei pensando, será que ela rejeitou ou faltou leite? Apertei o seio com a intenção de ver vestígios de leite, nada!
Lembrei que na segunda-feira, quando ela chegou do hotelzinho carregada de saudade, eu tinha oferecido o seio a ela, sem sucesso, também!
Ela trocou o que antes era o lanche predileto por um daqueles pães bisnaguinhas, sabe?

Pra completar, hoje pela manhã encontrei uma colega no caminho para o trabalho, não sei como, mas chegamos ao assunto amamentação (as vezes eu acho que eu só sei falar de Maria Cecília), contei a ela que quase não estava mais amamentando Cecília e que me sentia com a missão mais do que cumprida. Eu tinha oferecido a ela o melhor alimento até quando me foi permitido isso.

Cheguei no trabalho, sentei na frente do notebook e fui pesquisar sobre o desmame, comecei a compreender que talvez fosse chegada a hora de parar.
Na hora que constatei esse fato, só conseguir pensar que tem uma bebê crescendo, tomando sua independência, aprendendo a viver, como se diz por aqui, saindo um tiquinho da barra da saia da mãe.
E ai cai a ficha, mais uma etapa se conclui, por poucos dias eu não cheguei a minha meta, eu sei.
Mas, carrego no peito muito orgulho de ter amamentado, eu cumpri minha missão, eu abdiquei de tanta coisa por isso, cheia de amor!

Com um próximo filho, me proponho a mesma coisa, amamentar em livre demanda até quando eu puder, cumprirei da mesma forma e venho compartilhar novamente com vocês, tá?

Sim, chega ao fim hoje o meu ciclo de amamentação, porém, os laços eternos que unem mãe e filha, a dedicação para a educação, a preocupação eterna, o amor, esse amor maior do mundo, continuam da mesma forma.
Vamos nessa, uma nova fase vem ai!

É sempre bom dividir isso com vocês, meus leitores. Um beijo!

19/09/2012

Um trabalho, um berçário, uma rotina diferente. E agora, Maria?

Recife, trouxe uma onda de mudanças nas nossas vidas, ganhamos emprego assim que fizemos a mudança, logo achamos um berçário pra Mariazinha, ufa!
Era a chegada a hora de se adaptar a nova mudança!

Como eu já devo ter contado por aqui, eu trabalho desde muito cedo, quando eu tinha 16 anos já me virava pra ganhar um "trocadinho", ter meu dinheiro era a melhor coisa do mundo!
Quando engravidei, tudo parecia muito prático, eu iria entrar de licença maternidade, ainda tinha mais um mês de férias, na minha cabeça seria tempo suficiente pra eu conseguir me desgarrar da Maria e voltar a trabalhar. Enquanto ela tava guardada na barriga, os planos eram esses, depois que ela nasceu esse quadro mudou totalmente de figura.
Vocês tão cansado de saber, mas só pra reafirmar, eu morava numa cidade (Caruaru-PE) sem suporte familiar, sem conhecer muitas coisas, principalmente tratando-se de creches e berçários, deixar Maria Cecília com 4 meses em um canto estranho, tanto pra ela quanto pra mim, não me agradava de forma alguma. Foi por conta dessa insegurança que eu optei por me dedicar exclusivamente a minha Maria, pelo menos até ela completar um ano.
Virar só mãe e dona de casa, pra quem levava uma vida mais agitada e mais social (trabalho\faculdade), não era tão fácil. Acredite, ser dona de casa e mãe é ter um trabalho ingrato e infinito! Não temos folga ou férias, nem horário pra almoçar, descansar, dormir... Tudo bem, a remuneração é a melhor do mundo, o amor da minha filha e uma família construída. E longe de mim tá reclamando, desde que minha filha chegou, eu respiro e vivo amor, faria novamente tudo de novo, da mesma forma, com a mesma dedicação.

Pois bem, se o plano era me dedicar até Mariazinha completar um ano, mais uma vez tive que mudar o planejado. Como meu seguro desemprego acabou, a situação financeira da minha família começou a não ficar confortável, eu ainda fazia alguns freelancers como designer, mas a grana não era suficiente, ainda mais quando se tem uma criança no meio, né? Então, aceitei a proposta de emprego que uma amiga de Marcelo me fez, a Aninha. Ela trabalha com chocolates, abriu um quiosque recentemente e precisava de uma ajudinha por lá, o horário flexível me encantou, topei trabalhar novamente.
E como em Recife, eu gozo de uma base familiar, voltar a trabalhar não parecia uma tarefa complicada, apesar de abrir mão de passar o dia com a minha filha, de cuidar da alimentação, de ver todas as gracinhas... eu fui a labuta!

Maria Cecília, fica com a minha mãe e irmã pela manhã, maior suporte eu não podia ter, confio tranquilamente parte da educação da minha filha a elas. Sem contar que o carinho que minha filha sente por elas é imenso. Pela tarde, ela vai para o berçário, claro que a primeira semana foi barra, o choro predominou, acho que ela ficava pensando em como a gente era capaz de abandonar ela lá, num lugar estranho com gente estranha. Quando eu ia buscar a carinha dela era de encantamento, como quem pensasse: - Ó, ela veio me salvar!
Agora, toda vez que eu chego no berçário ou ela está interagindo com os amiguinhos ou dançando ao som da galinha pintadinha. hahahahha
As vezes nem pede braço de imediato e me recebe cheia de sorrisos!
As babás do berçário comentam sempre sobre a evolução dela, tem uma a "tia Carol", que até filma o dia a dia da Cecília pra me mostrar. Eu fico bem tranquila em saber como ela é querida por lá.

Então, vendo que tudo se ajeitou e vai bem, eu começo a perceber que essa nova rotina me faz muito bem, ando muito cansada eu sei, as vezes durmo muito cedo, coisa que nunca tinha acontecido antes, mas eu comecei a ter meu espaço, a ver pessoas, a interagir com esse mundo! Me senti útil fez um bem incrível para a minha auto-estima.
A rotina de Mariazinha, também ganhou outro embalo, conhecia por não dormir cedo de jeito nenhum, Cecília se entregou ao sono! Agora, chega do berçário pelas 17h e consegue brincar comigo até umas 19h, depois que toma a mamadeira ela dorme. Só acorda às 5h da manhã, dá pra acreditar?

Eu ainda continuo com meus freelas como designer, o que as vezes me faz trabalhar em casa até um pouco mais tarde, mas posso contar com meus pais e irmãos. Você começa a perceber a importância da família por perto, eu posso trabalhar, estudar, resolver problemas... não falta quem queira ficar com a Maria, minha sogra, minhas tias, primos, as primas de Marcelo, amigos... Uma base sólida e cheia de amor que eu posso contar o tempo todo!

Recebemos essa nova rotina de braços abertos, e que a nossa vida nova continue sendo tão boa quanto vem sendo.
Amor e confiança, são as palavras que vem tornando tudo isso possível!

25/08/2012

Quanta mudança, Maria!

Primeiro, deixa eu tirar esse meio mundo de teias de aranha daqui!
Esse último mês foi tão corrido e tão inusitado, que nem o post do mêssário de Cecília, eu consegui fazer.
Pois bem, sentem que lá vem historia!

Morar em Caruaru, não era tarefa fácil, viver longe da família, conhecer pouco da cidade, não ter uma estrutura por lá... eram vários os motivos que me levavam a querer regressar para Recife. Eu e Marcelo, perdemos umas noites de sono, pensando no quanto seria mais fácil se a gente voltasse pra nossa cidade.
Até então tudo não passava de planos das madrugadas mal dormidas, mas a situação foi se estreitando, eu precisava trabalhar, mas conhecendo quase nada da cidade, deixar Maria em qualquer canto não me agradava.
Marcelo então tirou férias no dia 01 de Agosto, viajamos pra Recife no mesmo dia, 15 dias foi o suficiente para decidirmos não voltar mais.
Feito!
A agonia foi tanta, que não paramos pra procurar um novo apartamento, decidimos fica na casa da minha mãe enquanto não encontrávamos o nosso novo lar.

Recife, é tão positivo que mal chegamos e já estávamos empregados, Mariazinha fica pela manhã com a minha mãe (Roberta) e minha irmã (Carol) e pela tarde vai para um berçário, que por sinal é de uma grande amiga de mainha. Não podia ser melhor, né?

Tirando o fato de não estarmos no nosso apê (ainda), tudo tem acontecido de forma positiva!

A rotina mudou por completo, eramos 3 corujas, dormíamos tarde e acordávamos tarde, agora até a Cecília dorme cedo e acorda cedo, ela tem horários mais certos e eu já percebi que ela anda bem mais descansada. Sobre a adaptação dela ao berçário, deixo isso para outro post, assim que eu consegui umas fotos dela interagindo por lá.
Eu ando totalmente sem tempo, meus amigos me deixam recados, mas é raro sobrar um espaço pra que eu possa sentar na frente do pc, ainda mais que agora eu passo boa parte do dia sem Cecília, então minha prioridade é totalmente ela!

Com tanta mudança, nem os dia dos pais foi registrado aqui, tô me sentindo em falta com meus leitores...
Eu sou tão apaixonada por fotos, gosto de deixar fotografado cada momento da minha Maria, e tenho feito isso tão pouco. Esse nono mês quase não tirei fotos, enquanto os outros a cada piscada dela, era um flash!

Mas, eu vou me organizar, se Deus quiser o mais rápido possível, aquela música que fala sobre "cada um no seu quadrado", nunca me pareceu tão pertinente. ahahahaha
Não que eu não esteja bem aqui na casa dos meus pais, pelo contrário! Mas, quem casa, quer casa! Já dizia a minha avó...
Preciso de um cantinho com urgência, reorganizar a minha vidinha, o quartinho de Cecília, o meu, a minha cozinha, essas coisas, sabe?
Dai, eu prometo uma frequência maior por aqui, eu tenho deixado escapar tantas evoluções de Cecília, tanta coisa pra partilhar, mas minha memória acaba engolindo, tenho que correr pra cá quando acontecer, vou tentar não perder mais nada!

Mudança boa, uma vida nova e estamos prontos pra ela!

01/08/2012

Semana mundial da amamentação

Do dia 1 de Agosto até o dia 7, é celebrada a semana mundial da amamentação, que vem sendo comemorada desde 1992 em mais de 150 países, quem teve a iniciativa de fincar essa data no calendário mundial foi a WABA (Aliança mundial para ação em aleitamento materno).
Desde então vem sendo promovido o a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

Acho essa inciativa carregada de amor!
Eu sou mãe da Mariazinha, amamentei integralmente até o sexto mês e ainda amamento complementando a alimentação dela.
Eu já fiz um post sobre as vantagens de amamentar e a realidade da amamentação, hoje em dia com a quantidade de informações que nós temos, não tem como ser ignorante diante da importância do aleitamento materno.
O leite materno possui todos os nutrientes que o bebê precisa até o sexto mês, dispensando até a água mineral. Além de proteger nosso bebê, amamentar fortalece o vínculo mãe e filho.

Abdicar das horas de sono, das blusas prediletas, das lingeries, da alimentação desregrada, da vaidade por completo... mas abdicar com amor, ganhar fidelidade e uma troca de calor incomparável!

Amamentar é trocar nutrientes e carinhos de forna única!
Permita ao seu filho receber o melhor alimento que você pode dar a ele, o leite materno!

Eu amamentei e ainda amamento e pretendo fazer o mesmo com um próximo filho.

Parabéns a todas vocês que abriram mão de tanta coisa pra viver pro amor, um filho!

18/07/2012

8 meses.

Tô postando quase nada por aqui, contra minha vontade!
Eu vivo sem tempo e o que sobra, eu tento converter em descanso, dormir pra ser mais precisa.
Depois que Cecília nasceu, ter longas horas de sono virou um sonho de consumo, nem sei mais o que é dormir 8/12h de pura preguiça num dia de folga, sabe? Até pelo fato de não ter mais folga...

Hoje, Marcelo com um olhar de saudade e orgulho disse: "Cecília, tá uma mocinha!"
Aos nossos olhos ela tá enorme, tá muito mais independente e só pensar que isso é basicamente o começo, ui ui.  
Mariazinha é dona de dois dentes, e pra felicidade dela a pediatra resolveu liberar um antigo desejo de Maria Cecília, rasgar um pão francês nos dentes! Minha gente, vocês precisavam ver a alegria dela com a metade do pão na mão, ela ficou tão feliz, que passou uns minutos só olhando pro presente maravilhoso que ela tinha em mãos. Depois comeu ele todo e claro, queria mais! 
Outro dia desses, Marcelo tava comendo uma maçã, como ela tá nessa de "olho grande", tudo que a gente come ela vem logo atrás pra ganhar um pedaço, ela tratou logo de se aproximar do pai pra ver se sobrava uma maçã pra ela. Marcelo entregou a ela metade da fruta, felicidade garantida! Além de matar a fome, a maçã virou um mordedor delicioso, e ai de quem fosse tomar a fruta dela, a brabeza imperava.

Outro marco desse mês, foi o primeiro contato dela coma grama. A gente já tinha levado ela em parques, mas Maria tem um imenso problema com o balanço do carro, basta o carro girar as rodas umas 4 vezes e ela cai no sono. E como no parque o clima é delicioso, ela sempre hibernava na grama, nunca tinha acordado pra brincar por lá. Finalmente ela chegou acordada em um dos parques, aproveitamos que minha mãe, sogra e irmã estavam aqui por casa e resolvemos ir num parque ecológico. Mariazinha adorou a grama! Pegamos ela no flagra tentando saborear a novidade, hahahahaha. No começo ficou meia agoniada, mas se ambientou fácil, deu até pena de tirar ela de lá.
Eu sempre morei no litoral (Recife-PE), logo, era rata de praia, como se diz por aqui. E visito o litoral geralmente de 15 em 15 dias e cometo o absurdo de nunca ter levado Cecília pra conhecer a praia.
Fico me cobrando direto, imagina ela na areia? Ou molhando os pés? Tenho certeza que vai ser amo na certa!
A gente até pensou em levar ela esse final de semana, mas São Pedro resolveu fazer chover, miou os planos.

Como eu disse a cima, minha irmã passou uns 15 dias aqui por casa, o suficiente pra arrematar o coração de Maria. Como Cecília é criada sozinha, as únicas pessoas com quem ela convive diariamente é Marcelo e eu, justamente por não ter parentes por perto, ela se tornou um grude conosco, ir pro braço de qualquer outra pessoa requer uma ambientação imensa.
Com Carol foi jogo fácil!
Cecília que não me troca por quase nada ou ninguém, preferia minha irmã Carol do que meus braços, acreditam? 
A receita de Carol é simples, brincadeiras que tinham cheiro de bagunça e danadismo, claro! 
Isso tudo me faz pensar em como Cecília iria ser mais receptiva se morássemos pertinho de todos. E aonde minha mãe mora, é cheio e pracinhas, ela ia adorar. Mas, isso são planos futuros...

Com esses oito meses a tarefa difícil, tá sendo parar Maria Cecília!
Quem se contentava em brincar nos colchões, agora desce dele com habilidade e perambula pela casa, ontem fui para a cozinha e ela tratou de vir atrás de mim, danada!
Marcelo comprou um andador pra ela, deixo ela brincar 15 minutos pela manhã, quando corro pra fazer algo e 15 minutos pela noite.
Minha gente, ela corre tudo, o problema é que tudo que ficava no chão tem que ser suspenso, é só ela achar alguma coisa que puxa! 

Eu sei bem que é questão de tempo (coisa rápida!) pra ela dar os primeiros passos, a energia não falta!

Dia 29 teve o tradicional bolo pra comemorar mais um mês da Mariazinha, e dessa vez a gente comemorou na casa de mainha, com a presença de tia Gem, Joca, Carol, mainha, Marcelo, eu e claro, Maria Cecília!

Também voltamos na pediatra esse mês, enfim, temos as medidas atualizadas, Cecília está com 7.840kg e com 70cm. E com aquela saúde de ferro, graças a Deus!

Como sempre, eu sou a mãe mais orgulhosa desse mundo, com essa bebê que vive me enchendo de surpresas e me mostrando que a sua energia ela sabe converte muito bem em progresso.

É de corujismo que eu vivo!
No parque das baraúnas

Marcelo, Maria e eu :)


Tia Carol





Apagando as velinhas dos 8 meses.


19/06/2012

7 meses.

Maria Cecília, já chegou surpreendendo no dia em que completava os 7 meses. Acordou tarde, já na hora do almoço e toda animada! Como era o dia do mêssário dela, resolvi fazer um almocinho que ela adora, macarrão, carne, batata e jerimum. Durante o almoço veio a surpresa! Comecei a cantar parabéns pra ela, assim como eu faço tooodo santo mês, e num é que a danada da Maria começou a bater palmas. Fiquei tão abestalhada na hora que nem registrei, mesmo assim fui e peguei meu celular, só que eu achava que ela havia batido as palmas por bater, não pela música e que provavelmente ela não bateria enquanto eu estivesse gravando a nova peripécia dela. Errei feio, quando liguei a câmera e comecei a cantar o parabéns, ela meio descoordenada arriscou mais uma palminhas. Vídeo das palminhas
Preciso nem dizer que eu fiquei que nem uma boba, né?

E claro, as novidades do sétimo mês não findaram por ai. Aprendeu a tagarelar no telefone, ponhe na orelhinha bem certinho e começa o bate papo, na língua dela, claro!
Mas se você pensa que ela só fala em códigos, pode esquecer!
Cecília já solta com facilidade "Mamã" que quer dizer mamãe e que pro meu total delírio, foi a primeira palavra dela ♥
Aprendeu a dizer papai e "aba" que quer dizer água, por sinal ela não pode ver um copo, já diz "abaaa" pedindo toda brava.

Só quer saber de ficar em pé, todo mundo que vê, acha incrível um pitoco de gente desse se equilibrando, e de ontem pra hoje, ela conseguiu subir sozinha num colchão mais alto que estava no chão, uma astúcia sem tamanho, né? Vídeo da Maria em pé

Marcelo ensinou a ela uma risada de mentirinha, pra que? A menina não pode olhar pra ele que começa a dar risadas forçadas, hahahaha. É uma graça!

Anda bem gulosa, também! Tudo que a gente come ela quer, vem pra cima cheia de aperreio querendo um farelo de qualquer jeito e quando não ganha, o berreiro é disparado!

Ah, enfim o primeiro dente dela deu o ar de sua graça , já dá pra ver o caquinho pra fora, ainda bem que não teve as danadas  das reações que tanto falam, ela só coça bastante o local, vive com a língua em cima, deve ser uma agonia mesmo. E o segundo dente todo ciumento, resolveu já rasgar também, já dá pra ver o branquinho. Pra quem era banguelinha, ganhar dois dentes de uma vez, tadinha!

Eu sempre achei Maria bem esperta e levada, eu só vejo ela quieta em dois momentos, dormindo ou assistindo a milagrosa "Galinha pintadinha", fora isso não para um segundo, nunca vi!
Apesar de ser tão trelosa, ela fica no quadrado brincando, coisa que antes não se tinha acordo. Pra cozinhar, arrumar e tudo mais, eu tinha que esperar ela tirar um dos seus cochilos ou dar o play na pintadinha. E agora que ela aceita o quadrado, ufa! Coloco meio mundo de brinquedos lá dentro e consigo fazer as coisas com calma e o melhor, sabendo que ela não vai se machucar, né?

Moramos na capital do forró, Caruaru. Claro que eu já vesti ela de matuta e ofereci a ela uma das iguarias da nossa terra. Preparei uma tapioca sem recheio, só a massa da mandioca assadinha, dei sem muita pretensão, achei que ela não ia curtir, quem disse? Comeu uma tapioca bem grandona e ainda queria mais, digaê!

Cecília tá com 68 centímetros e 8.640kg :)
E passada a infecção urinária, tá tudo bem com a nossa bolotinha, ainda bem!

E como em todo dia 29, fui pra cozinha, preparei um bolo delicioso com massa e recheio de doce de leite, eu e Marcelo acabamos com ele quase no mesmo dia, tava maravilhoso!
Eu até tentei achar uma receita de bolo que Cecília pudesse comer, sair da dieta dos bebês, mas... não tive sucesso! Dai, prometi a ela que quando ela fizer um aninho, faço um beeeem gostoso, só pra ela.

Pois bem, todo dia é uma novidade, cada semana tem uma Maria mais esperta e curiosa, pra variar, registro e acompanho tudo bem de perto, não pretendo perder nada!
E pelo andar da carruagem já já venho contar sobre os primeiros passos dela ou das novas palavras que ela aprendeu.
É uma evolução constante!


Vou ficando por aqui, praticando meu corujismo diário e compartilhando tudo com vocês, tá?













01/06/2012

Dias febris, horas de emergência e uma mãe de primeira viagem

No dia 30 do demorado mês de Maio, Maria Cecília resolveu ir dormir mais cedo que o normal. Pra uma mãe cansada isso parecia leve e lindo. Mas pra uma bebê agitada isso era um tanto intrigante.
Ela acordou as 2h da manhã com uma lapa de sorriso e uma disposição danada, foi só cochilar de novo que às 4h da matina Maria começou a acordar de meia em meia hora, chorando. Um chorinho de agonia, sem muita altura, mostrando só incomodo e tentando alarmar que alguma errada tava acontecendo.

Já de manhã na hora do suquinho, percebi ela "morninha", como não julgam 37º uma febre, resolvi ignorar, achando que a temperatura local interferia na corpórea. Devia ser um positivismo de mãe, né?
Ela tomou o café da manhã normalmente, lanchou da mesma forma, na hora do almoço comeu como sempre. Só que comecei a notar que a quentura tinha aumentado, resolvi usar o termômetro e para de brincar de adivinhação.  Os 37º haviam mudado, agora Cecília tava com 37,5º, resolvi ligar pra mainha e a gente concordou em dar um antitérmico pra evitar que a febre aumentasse. Aprontei um banho, dei a sobremesa e o remédio.
Dai, a "febrezinha" (por enquanto INHA) tinha desaparecido, mais foi só o relógio pontuar quatro horas de temperatura normal, que lá vem a danada da febre, de novo!
A temperatura foi subindo e assim os temidos 39º graus chegaram.
Na manhã de hoje, a febre voltou com tudo, a solução era ir para emergência, claro!
Mediquei a Cecília novamente com o antitérmico, dei um banho e partimos, chegamos lá por volta das 8h da manhã. Bem cansados, a noite não tinha sido fácil, eu, ela e Marcelo tínhamos a cara do cansaço.
Ai começou a nossa peregrinação!

Fomos atendidos ás 9:47, para um canto com nome "emergência", ser atendido mais de uma hora depois é bem contraditório, né?
A médica era boa pessoa, escultou e examinou Cecília como pode, tirou a temperatura e pediu que eu só deixasse Cecília de fraldas, já que depois do antitérmico que eu havia dado a febre tinha diminuído, e retirar as roupas ajudaria no processo.
Ela solicitou exame de urina e exame de sangue, o que já apertou meu coração um bucado. Se eu que sou essa lapa de mulher tenho medo daquela agulha, avalie a minha Maria.

Saco coletor de urina
Apesar de eu não saber da existência do saco coletor de urina, que é usado em crianças e bebês, tive que aprender a colocar. Lavei bem ela antes da coleta, ofereci água e ficamos aguardando o xixi.
Antes disso, a enfermeira veio tirar o sangue, o fato dela ficar caçando a veia de Maria já me marejou os olhos, não tenho o mínimo de vergonha de dizer, eu me acovardei diante da situação, não aguentei ficar do lado, se eu não costumo segurar ela nas horas das vacinas, imagina agora? Não rolou! Já comecei o chororo dali.
Pro meu espanto, Maria nem chorou tanto, assim que acabou escutei o "mã mã", e fui pegar ela e cantar galinha pintadinha, é sempre um bom calmante.

Demorou mais uma hora e o saquinho já tinha xixi dentro, ufa!
Já era 12:00 quando isso aconteceu, a gente já tava um caquinho, fomos comer e Maria já trelava, aparentando uma melhora.
As horas foram passando e nada dos exames ficarem pronto, já foi me batendo uma angustia.
O de sangue ficou pronto duas horas depois, o de urina de acordo com o laboratório, teve que ser repetido por um "erro" que não nos foi justificado. Só nos respondiam com a seguinte frase: "Um erro, o exame terá que ser repetido, vai demorar ainda mais".
E claro,só ficamos sabendo desse erro depois de ir na recepção algumas 500 vezes em busca de noticias.
Comecei a notar um descaso absoluto do plano de saúde, que por sinal pago em dias e caro, só pra constar.
Notei durante essa confusão que Cecília estava quente novamente, pedi a uma enfermeira que mais uma vez olhasse a temperatura, ela colocou o termômetro, pediu que eu segurasse e... SUMIU!
Percebendo que ali ninguém ligava pra nada (pessoa), resolvi marcar o tempo pra tirar o termômetro, quando peguei nele,vi apontando 40º de febre, surtei!
A pediatra já havia me dito que só podia dar um parecer diante do exame de urina, aquele que ia demorar horas, e o que eu fazia até lá? Ficava olhando Cecília murchar e de vez em quando choramingar por uma dor que eu não fazia ideia da onde era? Sinto muito!
Eu podia ter dado esculhambações, pedido pra falar com o "chefe", não fiz nada!
Só tive vontade de chorar, e eu não tô sendo dramática como Maria do Bairro, nem contando um conto pra aumentar um ponto, juro!
Quem é mãe e já passou por isso, sabe muito bem da sensação de impotência que você sente.
Questionamos mais uma vez sobre o exame e a resposta era a mesma, que ele ia demorar.
Não pensei duas vezes, voltei pra casa, se lá eles não queriam nem tocar na minha Maria, eu o faria.
Sai de lá aos prantos, me achando uma merda (desculpem, mas só isso definiria) por não poder fazer nada, ou por não ter "tocado o terror" lá dentro e xingado o país.
Eu tava entalada, e quando minha tia Eugênia (Gem) me ligou, me acabei no choro, disse o quanto eu tava triste por ver minha filha, que é sempre tão energética, ali quietinha, só piscando os olhinhos com um rostinho cansado.
Minha filha é sempre um amor, Maria é o xodó da família Braga/Brito/Anastácio/Menezes (ufa!)
E essa família é linda, minhas tias me ligaram preocupadas, meu pai e minha mãe mesmo de longe, me dando apoio, uma coisa cheia de amor.

Chegando em casa, dei um banho, o antitérmico e alimentei, foi tiro e queda, a febre ainda teimou um bocado, mas com uma hora cedeu, deixando minha Mariazinha dormir em paz.

Lá pelas 17h o tal exame tinha chegado, imagina só, você com um bebê de 7 meses doente, com uma febre misteriosa, esperando esse tempo todo, é de enlouquecer, né?
Marcelo foi buscar o resultado que apontava uma infecção urinária, que de acordo com a médica era um tanto quanto complicada, principalmente para uma bebê.

Na hora que ele me disse fiquei novamente entalada, eu sei que vai todo mundo dizer que a culpa não é minha, mas eu me penalizei.
E olhe, que modéstias a parte, eu me acho uma boa mãe.
Mas, talvez eu tivesse que insistir mais na hora de oferecer água, ou talvez eu não limpe ela direito, deixe ela brincar com o que não se deve, não sei!
Só que pensar que minha Mariazinha tava daquele jeito podendo ser culpa minha, me fez chorar de novo.

Compramos o remédio e eu já dei a primeira dose, graças a Deus ela não pelejou pra tomar, acho até que gostou, queria ficar lambendo o potinho, mesmo com meio mundo de caretas.
Como dizem que o segredo de um antibiótico é dar sempre nas horas EXATAS, eu me agarrei com vários despertadores, não quero falhar nessa missão.

Ai, comecei a me sentir por uns instantes minha mãe (Roberta) e meu pai (Rui), quando eu e meus irmãos ficávamos doentes, sempre tínhamos tratamento vip.
Se era dor de barriga, mainha fazia frango grelhado, arroz branco com rodelas de tomates e claro, suquinho.
Quando gripe, meu pai fazia suco de acerola com o discurso de que ele era o mais rico em vitamina C, e tinha que se tomar, mesmo que não fosse a fruta predileta, TOME COMO UM REMÉDIO!

Acho legal os pais dando esse tratamento, resolvi fazer o purê de inhame que Cecília ama, ela não devorou tudo, mas comeu um bucado.
Claro que eu usei a frase dos pais: "Coma minha filha, você tem que comer pra ficar forte!".

Sei que esse dia me fez sentir mãe de verdade, até então tudo tinha sido fotos e amor, mas a tarefa de ser mãe vai bem mais longe que isso.
Claro que é preciso um time, Marcelo é sempre um amor, repito, não podia ter escolhido pai melhor. Ele é o equilíbrio da coisa, principalmente no emocional, já que nisso eu deixo a desejar, sou metade mãe e o resto manteiga.

Minha Maria agora dome mas, já dançou, bateu palmas, ficou de pé. Dando bons sinais que já já volta a trelar, não vejo a hora daquela danadice toda voltar.

Eu peço a vocês que estão me lendo, que mandem boas energias pro meu bebê, a gente tá precisando.
Desculpem esse texto desenfreado, eu tava precisando desabafar!
Espero voltar logo com boas notícias, tá?




28/05/2012

Cecília curtiu!

Tava aqui pensando e resolvi criar uma "coluna" semanal, a "Cecília curtiu"!
Vou incluir aqui receitinhas testadas e aprovadas por Cecília e tudo mais o que ela resolver curtir. :)
Uma tentativa de deixar  o blog mais dinâmico, se você tem uma receitinha que o seu bebê adora, compartilha comigo, quem sabe a Cecília curte e agente divulga essa delícia por aqui.



CECÍLIA CURTE:  Papinha "ameimamãoçã"

Ingredientes:
• Meio mamão papaya (eu sempre compro mamãos pequenos, com uns 20cm mais ou menos)
• 4 ameixas secas
• Meia maçã (eu nunca usei a verde)
• Água mineral



Passo a passo:
• Amasse o mamão no pratinho do bebê e reseve
• Cozinhe as ameixas com a maçã, eu coloco dois dedos de água, assim a fruta cozinha por uns 15minutos em fogo médio.
• Depois de cozidas, amasse a maçã e ameixa (que vai se despedaçar se estiver bem cozinhada) junto ao mamão reservado.
• Espere esfriar e pronto, é só servir!

Dica:
Sempre sobra um "tiquinho" da água em que as frutas foram cozinhadas, fica até parecendo um mel. Eu vou misturando o que sobrou da água as frutas amassadas, até atingir a consistência que eu quero.

Pois bem, essa é uma das receitas prediletas da Maria Cecília, ela curtiu e eu espero que os bebês de vocês, também!

27/05/2012

E foi dada a largada!

E Maria Cecília, não para!

Todo bebê tem seu "time" pra tudo, a gente tem que saber respeitar esse desenvolvimento, temos que tentar ajudar sem cometer grandes interferências.

Cada fase tem que ser aproveitada minuciosamente, é uma descoberta pra eles e claro, eles vão saber te mostrar quando estão preparados.

Quando notei que Cecília conseguia firmar as costinhas, acabei percebendo a necessidade que ela tinha em sentar. Se ficava deitada, logo se jangava!
Num passei no shopping, levamos ela no carrinho deitadinha, como sempre era!
Assim que a gente chegou, ela aceitou a condição de se deitar, não durou muito! Ficou brava, chorona, foi só sentar Mariazinha e ajustar o cinto e pronto, problema resolvido!
Ela começou a mostrar sinais de independência, fui ajudando como eu podia, escorando uns travesseiros para ela se encostar. Logo optei por espalhar colchões na casa, dava mais liberdade pra ela e caso ela tombasse, o impacto era "amaciado".
A partir dai, as novidades não paravam!
Ela começou a se posicionar para engatinhar, mas só se arrastava. Acabou aprendendo a se sentar sozinha, dava uma trabalheira, mas ela não desistia. Tinha que se virar de bruços, ficar na posição de engatinhar, pra começar a puxar as perninhas até se sentar, ufa!  Era engraçado como ela repetia isso diversas vezes, como se tivesse treinando mesmo, sabe? E a cada vez que ela conseguia, eu tentava mostrar a ela como era incrível o que ela tava fazendo, batia palmas e gritava "êêê", coisas de mãe boba, eu sei!
E enfim, ela começou a engatinhar, começava meia temerosa, findava sentando como quem percebesse que não ia conseguir.
Até que um dia presenciei ela engatinhando tranquilamente pra pegar o meu celular, não contive o espanto!
E quando eu achei que a minha mocinha tinha parado por ai, rá... ela fica se pendurando em qualquer coisa ao seu alcance e advinha pra que? Pra ficar em pé!
Juro!
Não bastando a ousadia de mal ter aprendido a engatinha e já querer ficar de pé, ela foi ainda mais longe!
Fica de pé se segurando, depois solta a mão, como quem quisesse treinar o equilíbrio, no começo não durava mais que 3 segundos, mas acho que Mariazinha anda treinando bastante pra quebrar o próprio recorde, cada dia ela se supera mais.
Vídeo, Cecília em pé.

Eu sempre tentei me conter, não gosto de depositar expectativas no aprendizado dela, isso pode afetar ela, deixo ela bem a vontade, sei da bebê astuciosa que eu tenho em casa!
Ela costuma explorar as coisas e é ótima observadora, até ao telefone ela fala, acredita?
Tudo virou telefone pra ela, nem a chupeta escapa!
Ela coloca os objetos na orelhinha e começa o bate-papo, na língua dos bebês, claro!

Sempre penso que é assim que tem que ser, o desenvolvimento depende deles, eles que sabem a hora de começar a explorar, de tentar, de fazer!
Já vi pais que forçam a barra, acho um pecado sem tamanho! Finda numa frustração coletiva, não é legal!

Depois de tantas descobertas, chega a hora em que eu notei uma coisa, é a vez das quedas e de ir pro chão.
Ai Deus!

A vigilância redobra, qualquer vacilo e puft, o bebê pode se machucar!

Essa semana mesmo, enquanto eu fui a janela jogar uma chave para Marcelo, a danada da Maria resolveu engatinhar até o triciclo que ela tem, não sei se ela errou a mão, não vi! Só escutei a choradeira... Olhe, quando vi a minha Mariazinha deitada no chão e chorando, quase que o coração saia pela boca!
Peguei no colo e conversei com ela, tudo bem que ela pode não entender tudo ao pé da letra, sei bem. Só que acho super válido as conversas, sim! O tom de consolo pode ser absorvido por ela, então disse pra ela que de agora em diante, por mais que a mamãe tente proteger, ela vai cair. Ainda mais curiosa do jeito que ela é, socorro!

Acho legal soltar no chão, sim!
Sou a favor de uma supervisão, claro!
Eles precisam desse contato com o chão, com essa superfície nova, aprender a não derrapar, ter a curiosidade de tentar se apoiar em alguma coisa, com o objetivo de trelar mesmo, que é que tem?
Se a gente for muito "cheia de dedo" acaba interferindo nessa fase nova, tem que ver aonde eles querem chegar, deixem eles terem liberdade, vale a pena!
Enquanto a gente tá lá toda medrosa com novos tombos, pode acreditar que eles já esqueceram.
Aqui em casa a gente brinca que Cecília tem memória curta, só assim justifica ela esquecer que acabou de levar uma queda e já tá lá de novo, fazendo a mesma peripécia!
Vai ver eles compreendem melhor que a gente que, cair faz parte!

Agora uma alerta, acabou a calma, viu? Começa se pendurando, depois soltando as mãos buscando equilíbrio, depois trocando de apoio começam os passinhos, e depois... ninguém segura!
E outra noticia mais alarmante, isso é só o começo!
Logo mais vai ter uma canelinha correndo pela sua sala, sem parar!

Que delícia, viu? Todo dia uma novidade, todo dia uma surpresa, todo dia mais amor.



Tem coisa melhor do que ser mãe? Não mesmo!

21/05/2012

Meio ano com a Maria.


Esse mês não teve pediatra pra Maria, a pediatra dela anda com uma doença difícil e tirou um mês de descanso. O nosso próximo encontro é no começo de Junho e como Cecília é saudável, não vi problemas.
Ai, as medidas e o peso, foram feitas em casa e de formas bem engraçadas!
Marcelo resolveu pesar Maria Cecília num balança de frutas e verduras, acreditam?
Enquanto eu escolhia as frutas da Maria vi a movimentação dos dois, quando estiquei os olhos lá tava ele sentando a Mariazinha na balança, logo avisou: -  Ela tá com 7.400kg , visse?
Depois a pesei novamente na balança de casa e sim, ela estava com os mesmo 7.400kg, uma gordinha!
Tentei medir ela com uma trena hahahahah, mas não tive muito sucesso, então fico devendo essa medida pra vocês!

Esse mês (pra variar), Maria Cecília apareceu com mais uma pá de novidades!

A festinha do mêssário dessa vez, foi no batizado da Maria :)
Consegui marcar o batizado no dia 29 de Abril, quando ela completava os 6 meses, convidei a família e poucos amigos íntimos.
Cecília foi batizada com o timão de batismo que a minha mãe usou no dia do seu batizado, a única alteração que eu fiz na roupa, foi trocar as fitas de cetim da manga, o resto estava tudo intacto.
Os padrinhos, Amadinha e Ivaldo.


Adorei ter tido o privilégio de ter batizado Cecília com ele, minha mãe então, ficou toda boba!
Não sou católica, muito menos Marcelo... Porém, foi um pedido cheio de amor que a minha mãe me fez, não vi a razão de não batizar minha Maria.

Tirando o bolo, fiz quase tudo da festinha pós batizado, os docinhos, enchi as bolas, fiz os adesivos da lembrancinha...  Tenho sempre essa mania de querer tá com a mão na massa nas coisas pra Cecília.
Claro, fico morta, mas não abro mão de fazer. Imagina no aniversário de um ano, socorro!

Cantamos os parabéns e ela ficou encantada com tanta gente cantando e batendo palmas, mal piscava! Depois ela tentou bagunçar a mesa toda, querendo caçar os docinhos, hahahahah.

Cecília não é muito comilona, pratos esborrando serão desperdiçados, ela come que nem um pinto. E eu nem posso reclamar, puxou a mim!
Pelo menos ela não tem problemas com sabores, sempre é receptiva as comidas, já sei até destacar as comidas prediletas. Mamão e ameixa com aveia, ganharam fácil o coração da Maria. Claro, ninguém perde pro biscoito maizena, eu sei!
Sucos? Melancia é a escolhida, sempre! Ela toma sem dar tempo nem de respirar.
Resolvi apresentar a ela essa semana os iogurtes, meu Deus ela amou!
Ela ainda mama e adora água :)

Sobre o desenvolvimento, tá cada dia mais astuciosa, viu?
Se estiver deitada não existe mais empecilho algum pra que ela se sente, sozinha.
Não quer mais saber de engatinhar com calma, se a gente sai de perto ela quer vir atrás, já não tem mais como segurar. hahahaha
Também aprendeu a se pendurar nas coisas com o intuito de ficar em pé, prefere mil vezes tentar se equilibrar em pé do que engatinhar, um fato!
Ontem enquanto ela brincava com Marcelo (pai), ela conseguiu ficar em pé sem segurar em nada por alguns segundinhos, a gente foi ao delírio, claro!

Como eu já contei em outro post, tem também o famoso "beijo de amor", ela abre a boquinha e vem me beijar, o problema é quando ela não quer para, eu fico toda melecada!
Também aprendeu a dançar, caiu uma lata no chão fez barulho? Ela já se remexe, hahahaha.
E claro, a galinha pintadinha é um hit incessante aqui em casa, eu me pego cantando várias vezes.

Outra novidade da danada Cecília, é começar a chorar quando ver Marcelo colocando a camisa e pegando a chave do carro, ela já lincou todo esse processo com a rua. Fica abrindo os braços e chamando ele, como quem não quisesse ficar pra trás no passeio.
Qualquer um que abrir a porta de casa e mostrar a rua a ela, ganha fácil os bracinhos abertos pro passeio.

Cada mês muda muita coisa e isso não é exagero ou blá blá blá de uma mãe coruja, eu juro!
Só quem é mãe pra saber que de semana em semana as conquistas são imensas.

Os seis meses mais rápidos da minha vida, me alertam que já já Mariazinha tem um ano, e que o tempo não tá dando trela pra vagarosidade, então aproveitar Cecília bastante é a ordem.
Minhas tias comentam que eu tenho uma imensa paciência, procuro mudar o cardápio dela, me dedico a ensinar brincadeiras, passo o dia tentando entender como posso ajudar nesse progresso dela sem grandes interferências.

Fico muito orgulhosa da mãe que eu me tornei, o meu feedback é ver Maria cheia de saúde e bem peralta.
A receita é simples, amor e dedicação, ponto.



 
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