Especial de férias {O roteiro das férias de Maria}

Como eu já contei no último post, Maria está de férias da escola, e coincidentemente, esse será meu último mês em casa, já que volto a trabalhar em Agosto (ui, tã dã dã!).

Desde que M. Cecília começou a frequentar a escola, ganhou um ritmo maior de atividades, e obviamente sentirá falta delas nesse período em casa. Por isso, organizei um roteiro de ocupações pra esses 30 dias de folga. Pretendo cumprir todos os passeios e brincadeiras propostos, no final do mês venho contar se a meta foi alcançada.

Eu sou uma amante do centro da cidade. Daquelas apaixonadas mesmo! Amo aquelas bugigangas baratinhas, as comidinhas e aquela barulheira de gente, rs.

Nunca concordei muito com crianças no meio dessa muvuca, mas, bolei com minha mãe um passeio não tão sacrificante pra Maria.

Pretendo levar ela naquelas lojas que tem todo tipo de "fru fru" pra cabelos, no mercado pra que ela veja os brinquedos mais artesanais e principalmente no sebo de livros e revistas. Tenho vivo em minha memória os dias que eu ia com mainha e vovó, trocar minha revistinhas já lidas por outras revistas já usadas por outros leitores. Amava esse troca-troca. E como Maria é louca pelas revistas em quadrinhos da Turma da Mônica, lá é um prato cheio, certeza que ela vai adorar.

Depois, aquele lanche bacana, né?

Vou escolher um dia de semana pra esse passeio, assim o fluxo de pessoas é menor.

Eu sou Recifense, nasci na Veneza Brasileira. Confesso que não conheço minha cidade como a palma da minha mão, então, coloquei no nosso roteiro, museus e pontos turísticos que vamos descobrir juntas.

Alguns que já estão em nossa lista são:

- Paço do frevo (site)

- Museu Cais do Sertão (site)

Também vamos comer tapioca na Sé em Olinda e passear pelo Recife antigo.

Se tem um passeio que Maria nos cobra, é PRAIA!

Moramos a 10 meros minutos da praia de Boa viagem, mas, como andamos com o horário mega bagunçado, acordar às 5h da matina não tem sido tarefa fácil. 

Só que, essa é uma das metas a ser batida e mais de uma vez. 

Aqui no bairro temos praças e a cidade tem um parque bem legal, o da Jaqueira, que Maria foi poucas vezes. Recife também ganhou um Jardim Botânico, que por sinal ainda não fomos. Outro canto pra família fazer check-in, rs!

As férias em Julho, costumam ser molhadas, já que trata-se de um mês chuvoso. Por isso, é bom ter planos pra atividades em casa também.

Que tal um cineminha em casa? Todo mundo na sala, com pipoca guaraná e tantas outras guloseimas, um filme legal e um escurinho digno.

Atividades que exercitam a função motora também serão bem aceitas. 

Pretendo comprar blocos com folhas em tamanho A3 pra, tintas e pincéis, pra Maria exercitar toda a criatividade dela. Além de ajuda-la com colagens e recortes, que ela adora.

Também recebi dicas de brincadeiras em casa bem legais, que logo logo trago pra cá.

Já na culinária infantil, pretendo fazer um cookie com chocolates, assim que eu fizer com Maria, trago as fotos e a receita. É bem fácil, faz pouca sujeira e é uma delícia, viu?

Maria Cecília, enfim, vai conhecer o cinema!

Minha mãe não para de falar em levar Maria para conhece-lo. 

Então, resolvi transformar isso num programinha pra todas. Vamos eu, Maria, minha irmã e mainha, assistir ao filme e passear no shopping, claro. Rs!

Ainda não dei uma olhada nos filmes que estarão rolando, mas logo logo faço isso e divido minhas expectativas com vocês.

Ao contrário do cinema, Maria já foi ao teatro, só que sem mim. Ela foi a peça dos Três porquinhos, com a escola. Dei uma olhada na programação de teatro infantil aqui da cidade, e vi que no meio de Julho, vai rolar "Os Backyardigans"  que é a mais nova paixão arrebatadora de Maria. Apesar do preço salgadinho, vou fazer de tudo pra levar ela, é um fato que ela vai adorar.

Tenho outros planos, só que esses demandam mais dinheiro, rs.

Quem sabe uma micro viagem de dois dias, sem internet, só nós 4.

Nada de tecnologia, só a gente, as crianças e a praia.

É uma vontade GRANDE minha e de Marcelo, vamos ver se até o final de Julho encaixamos isso em nossa realidades.

Claro que nas férias Maria vai perambular pela casa das avós, bisas e amigos, né?

Mãos a obra que as férias estão apenas começando!

E vocês o que vão fazer nas férias? Já firmaram um roteiro também? Me contem!

Um beijo e até a próxima!

Especial férias. {Massinha de modelar}

Maria está oficialmente de férias. Logo, a primeira pergunta que me fiz foi: - Como vou dar conta de toda a energia dela? 

Moramos num "apertamento", não temos uma área pra brincadeiras que demandem espaço, quando queremos espaço, corremos pra casa da minha mãe, rs.

Pra piorar (e acabar com a nossa fuga), estamos em um mês chuvoso. Ontem esperei Noé chegar com sua arca, tamanha era a chuvarada.

Então, sentei no computador em busca de brincadeiras fáceis e legais pra fazer em casa, e ainda recebi umas dicas ótimas de Taís, prima de Marcelo, que logo logo executo e mostro pra vocês, beleza?

Bom, hoje foi dia de colocar literalmente a mão na massa!

Maria sempre adorou brincar com massa de modelar, chegou a ganhar um kit com pecinhas pra usar com as massinhas. O grande problema, é que as massas boas como play doh ou supermassa, não são tão baratinhas assim, levando em consideração a demanda, já que a criança não respeita muito a regra de conservação e logo temos massas petrificadas, ressecadas e inúteis.

Então catei na internet algumas receitas de massas de modelar caseiras, fiz umas adaptações e pronto, massa de modelar feita, uhul!

Anota ai receitinha ai!

Ai é chamar a criançada, colocar os ingredientes em potinhos, já separados (tipo receita da Ana Maria Braga) e começar a meladeira. Amassa tudo e tá pronto!

Depois eu separei a massa em 6 partes, fiz bolinhas e reservei.

Peguei bolinha por bolinha e fui tingindo, cada uma de uma cor.

  

Ela fica soltando das mãos, esse é o ponto ideal. Apesar de mole, não fica grudando.

Bom, todas as receitas recomendam usar corante alimentício, ingrediente esse que eu não tinha em casa. Ai, usei tinta guache, só pra dar uma corzinha.

É mais difícil colorir com a guache, e você acaba tendo que usar mais trigo, a tinta vai deixando a massa mais molenga, sabe? Mas, que dá pra fazer dá.

O segredo pra massinha durar, é depois da brincadeira guardar num potinho que tenha boa vedação. Tipo esses plásticos que a gente usa pra guardar comidas mesmo, sabe? (clica aqui pra ver um exemplo). 

Pronto, a brincadeira tá feita! 

Maria adorou, da imaginação dela surgiu Jacaré de massinha, carros e até eu e José, rs.

Espero que por ai seja tão sucesso quanto foi por cá. Se fizerem me contem, tá?

Um beijo e até a próxima!

Viva! Brinquedos não tem gênero!

Dia desses (mentira, faz tempo) conversando com uma querida colega, Ramona (Mona), acabou rolando uma sugestão de pauta aqui pro blog.

Ela sugeriu que eu falasse sobre "meninos e meninas", sendo mais específica, sobre as regras impostas a garotas e garotos e até sobre a sexualidade deles.

Mona me disse o seguinte: 

"Eu queria saber se você tem medo, pensa a respeito, essas coisas, sobre o mundo, sobre sexualidade, sobre seus filhos vivendo e descobrindo isso perante o mundo. Preconceitos, idéias, família. Tudo isso. Sugerir, principalmente pq era algo que eu gostaria de saber o que minha mãe pensaria a respeito. Tipo, por mais que agente conversasse, queria saber o que ela pensava disso antes de ver os filhos se tornarem adultos."

Respondi a ela que, achava o tema válido (e ainda acho), mas que eu não conseguia aplicar esse assunto a minha realidade de agora, geralmente trago para o blog assuntos que eu vivencio. Acho mais fácil ter domínio pra falar sobre algo que se vive, e eu ainda não vivi isso com os meus filhos.

Mas que, olhando por um outro ponto, eu poderia falar aqui sobre algo que sempre me incomodou, essa mania de ditar que bonecas são para as meninas e carrinhos para meninos (tomando como exemplo). 

Pensei muito antes de escrever sobre isso, até por se tratar de um visão minha sobre o mundo, obviamente ninguém é obrigado a concordar, né?

Pois bem, fui a única menina (durante 8 anos) no meio de 5 primos e um irmão. Participei do universo masculino e partilhei das brincadeiras deles, sem problemas ou restrições, eramos grandes amigos.

Sempre gostei de brincar de bonecas e casinha, mas adorava roubar "os cavaleiros do zodíaco" de Diego (irmão), bater bola, lavar os carrinhos e empinar pipa.

Lembro que eu e meu irmão gastávamos uma tarde inteira, perfilando carros, brincando de estaciona-los ou de leva-los a postos de gasolinas. Eu amava o carro laranja, e sempre perguntava sobre as marcas, pra que eu pudesse dar nomes, rs. Diego já era mais fãs das batidas forjadas, de fingir que os carros explodiam. E mesmo com preferências as vezes distintas, eramos capazes de ir longe nas brincadeiras.

Nós também lutávamos, o ringue predileto era a cama de casal dos nossos pais, Di (apelido do meu irmão) era "Shiriu" e eu Miro (cavaleiro que simbolizava meu signo no zodíaco), levei muitos golpes, como "cólera do dragão", mas não deixava barato e golpeava ele sem dó com a "agulha escarlate", rs. 

Pedro (um dos meus primos) e Diego, sempre brincavam comigo de casinha e ninguém da família nunca tentou impedi-los disso com medo de interferir em suas sexualidades.

Nas férias, quando todos os primos se reuniam e alguns amigos chegavam, a brincadeira predileta era fingir que eramos "irmãos" perdidos no meio de uma selva. Selva essa que nada mais era do que o jardim da minha avó.

"Esse tipo de brincadeira, muitas vezes, faz parte do desenvolvimento normal das crianças. Não caracteriza nada nem determina identidade nem orientação sexual", diz o psiquiatra Alexandre Saadeh, do Núcleo de Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do HC-USP." 

Toda essa introdução, foi pra que vocês possam perceber que, brincar de carrinho, boneca, casinha ou sobreviventes da selva, nada mais é do que brincadeira. Que se um menino tem interesse por uma boneca, não significa dizer que ele terá preferências sexuais por homens num futuro próximo. 

Se você for um pouco mais afundo, pode trazer a tona o lugar que nós mulheres andamos tomando na sociedade, lugar este, que era destinado a homens, como chefias em empresas. Se a mulher se candidatasse a tal vaga era recriminada, não era?

E quantas vezes uma mulher não sofreu, na pele, a rejeição em ser aceita numa partida de futebol?  Era coisa de menino, ué. Era...

Também condeno o pensamento que, presentear meninas com fogões ou tabuas de passar roupas, é estimular a garota a ser escrava nos serviços domésticos.

Eu por exemplo, como disse acima, amava essas brincadeiras, e acreditem nem por isso sou "Amélia". Pelo contrário! 

É preciso lidar bem com a diversidade, conhecer todos os brinquedos não influenciará a sexualidade de uma criança, ela apenas está experimentando, conhecendo e diversificando.

Vamos olhar o ponto de vista positivo dessa brincadeira sem gênero, um menino que brinque de boneca, poderá ter maior habilidades com os filhos e até mesmo com as mulheres, ou, uma menina que brinque com carrinhos pode ser uma mega motorista, ou se brincar com blocos, uma engenheira, pq não?

Se um menino brinca de boneca, imitando os cuidados do pai/mãe com o irmãozinho, qual o problema? Crianças tem a tendência de expressar em suas brincadeiras, muitas das ações observadas no cotidianos da família. 

Maria por exemplo, amamentou as bonecas assim que José nasceu, fazia com a maior naturalidade, afinal de contas eu amamentava sem pudores.

Da mesma forma que, ela acha o máximo o pai se "fantasiar" com a camisa do time do coração e ir ao estádio assistir os jogos. E assim que teve a oportunidade e foi ao estádio, imitou o pai, e aos berros cantou o grito de guerra da torcida. 

Eu sempre acho que a "maldade" da coisa tá na cabeça do adulto, ponto.

Muitos inibem as escolhas da criança, por capricho, ignorância e pré-conceito, ultrajante.

Estimular os filhos com os brinquedos, sem regras de gêneros, desenvolverá neles várias habilidades e experiências.

Essa divisão "rosa e azul" é ultrapassada, até demais.

Aqui em casa não temos barreiras, vale o futebol pra Maria, assim como vai valer pra José brincar de casinha com a irmã. Não existe uma prateleira de brinquedos dele ou dela, existem os brinquedos, misturados, para que eles mesmo possam selecionar o que vai pra roda na hora da brincadeira.

O que é determinante na vida de uma criança é a educação que ela recebe, isso sim tornará ele um individuo boa praça, independente da sua escolha sexual. Temo que parar de querer rótulos, e principalmente de querer fazer com que as crianças bebam dessa fonte cruel, chamada pré-conceito. Crianças são puras, não carregam consigo discriminação alguma, (raça, cor ou credo), elas enxergam a alma, só e somente.

E é assim que deve ser.

Vale lembrar que, esse é meu ponto de vista. 

Beijos e até a próxima.  

Vai ter festa sim... e livre da proteína do leite.

Recentemente, fiz um post que abordava sobre a APLV. Uma alergia alimentar que tem como principal vilão a proteína do leite da vaca.

(Pra ler o post clica aqui)

Com a APLV chega uma lista de restrições a vários alimentos. Conversando sobre isso com a Ingrid (que foi a entrevistada no post anterior), soube da frustração que seria realizar uma festa para a sua filha, a Lili, sem a presença das famosas comidinhas de aniversário.

Criança adora um brigadeiro, uma coxinha, um bolo de chocolate, não é mesmo? E como imaginar um aniversário sem essas gostosuras tão icônicas? Não dá!

Então, como eu prometi antes, pesquisei bastante em como armar uma festa TOTALMENTE LIVRE DA PROTEÍNA DO LEITE DA VACA.

E olha... eu consegui!

Vai ter bolo e tudo mais que uma festa gostosa merece, pode acreditar.

Pega a caneta, o papel, separa o avental e vamo simbora pra cozinha! 

{O BOLO}

Festa sem bolo de chocolate? Nada disso! Catei essa receita delícia que tem como "plus" uma calda que promete criar uma casquinha crocante em cima do bolo... hummm!

{DOCINHOS}

Eu sou uma das maiores formigas desse planeta, rs! Adoro um brigadeiro, beijinho e tudo mais! Tinha como meta achar receitas legais desses docinhos famosos, achei e me surpreendi, principalmente com o brigadeiro de inhame. Achei massa!

Dá até pra fazer um bem casado com essas receitinhas, ein? Mãos a obra!

{SALGADINHOS}

Coxinha, risole, pastelzinho de forno... ok, já tô salivando!

O recheio fica por conta do seu gosto e criatividade, viu?

O mais legal é que, todos os ingredientes são fáceis de encontrar, o que torna a receita possível.

Vou colocar a mão na massa e fazer algumas dessas receitas pra Maria, que cá pra nós, elas tem a maior cara de ser uma delícia, mesmo!

Adorei fazer essa pesquisa, e amei trazer essas receitas pra vocês, é sempre massa mergulhar num mundo novo e conhecer novos sabores.

O que eu não ia deixar de jeito nenhum era criança sem festa, né?

Agora é só encher as bexigas, colocar a vela no bolo, chamar todo mundo e cantar o parabéns! 

E vocês tem receitinhas legais pra trocar comigo? Me conta!

Um beijo e até a próxima :)

A escola e Maria {O primeiro semestre}

Esse ano começou cheio de mudanças e novos mundos, não só pra mim, acho que pra todo mundo aqui em casa. Não tô só falando da espera por José, no começo desse ano demos um imenso passo.

No dia 03 de fevereiro Maria começou a frequentar o colégio, e eu contei aqui sobre esse dia fatídico. 

Se pra mim foi um dia carregado de ausência e saudade, pra Maria foi um dia de descobertas, ela aceitou bem a experiência de viver um novo mundo.

Pra Maria, a escola virou uma espécie de segunda casa. E nessa casa, a liberdade e independência imperavam, além de ter um monte de novos amiguinhos.

Os sábados e domingos passaram a ser tomados por perguntas do tipo: - Mamãe, amanhã tem aula?

E se você detesta as segundas, saiba, Maria não! 

O principal ingrediente pra uma criança se sentir bem, fora das asas da mãe é a confiança!

No primeiro dia de aula, era possível ver que Maria ficou calada, deslocada e isso me partiu o coração. Ela que é sempre tão falante e ativa, ficou observando todo o lugar e as pessoas, examinando o novo solo e as pessoas que a arrodeavam. 

Eu fiquei me perguntando se realmente era a hora de Maria sentir aquilo, se ela precisava já sentir essa sensação de insegurança.

A professora e a auxiliar tentavam contornar a situação, mas obviamente não tinha só Cecília ali. A sala era tomada por bebês que assim como ela, viviam pela primeira vez a experiência de sair do ninho. Ela não chorou, mas ficou por alguns minutos perdida, me olhava de canto de olho... Mas, logo arrumou uns brinquedos, topou ir pro parque e na hora do tchau, quem chorou fui eu, rs.

Em uma semana "tia Ivete" e "tia Taninha" eram as palavras mais faladas lá por casa, surgiu então um carinho que não me despertou de maneira alguma ciúmes, na verdade, me deu uma calma, Maria começou a me mostrar que ela tinha encontrado fora de casa uma fonte de carinho. Meu coração conseguiu descansar.

A reciprocidade desse amor era um fato. As "tias" de Maria, são só amor com ela, sempre me contam uma história engraçadas ou tecem elogios.

Ivete tem as rédeas da sala de aula, é a responsável pelo "bê a bá", é sempre atenciosa e dedicada com a minha Maria.

Tânia é a auxiliar de sala, caprichosa e dona dos melhores penteados que são sempre bem elogiados por Maria, rs.

O colégio fez Maria sair da zona de conforto, totalmente.

Ela foi a primeira filha, sobrinha, neta e bisneta, ou seja, todo o mundo girava em torno dela. Ela nunca foi uma individualista, sempre dividiu bem as coisas, mas até então, só com os adultos. Na escola ela passou a conviver com outras crianças, o que ajudou bastante nesse processo de socialização. 

Maria começou a conhecer e a mudar alguns hábitos alimentares. Em casa, fruta nenhuma era aceita, já na hora do lanche da escola, Maria encarava fácil as melancias, uvas e maçãs, rs.

Outro imenso passo que Maria deu foi o desfralde. Tenho que dizer que todo o mérito por Maria ter deixado as fraldas, pertencem a Tânia e a Ivete.

E isso não demorou muito não, com uma semana de aula, Maria se intitulou mocinha e deu tchau as fraldas diurnas. Agora, estamos caminhado pro desfralde total, já conseguimos as primeiras noites de sono sem fraldas, uhul!

A parte pedagógica veio com tudo! Maria ingressou no mundo das cores primárias, das vogais e dos primeiros números. Se ela já era tagarela, aprimorou muito mais seu vocabulário. Diz cada coisa...

Começou a imitar todas as "tias", em casa todos os bordões de Ivete e Tânia são ditos, "eita lelê"!

Além de imitar "tia Patrícia" ao microfone na hora da saída, chamando "Maria Cecília do maternal".

Ah, essa foi outra mudança, ela não se chama mais Maria Cecília Menezes, agora é MARIA CECÍLIA DO MATERNAL, e ai de quem questionar esse novo nome, viu?

Os amiguinhos de Maria, fazem parte da maioria de suas histórias e brincadeiras em casa.

Ela sempre me conta o que cada um deles falou ou fez, tim-tim por tim-tim.

Além de conhecer cada um por nome e sobrenome!

Uma coisa engraçada, é que agora ela usa muito a expressão "melhores amigos".

E chega a reclamar de saudade quando não vai as aulas e não vê os colegas.

Imagina agora nas férias...

Também vivemos a emoção das primeiras apresentações da nossa Maria, pulamos carnaval, fotografamos cada pintura no rosto, vivi nossa primeiro dia das mães e rimos bastante do rebolado no São João, rs.

Quem me conhece sabe, cada conquista nova de Maria surte um imenso efeito em mim, muitas vezes fico mais ansiosa do que ela em viver isso tudo.

Adoro ler a sua agenda escolar, perguntar como foi o dia e o que aprendeu de novo, mesmo que a resposta seja "Patati e Patatá, rs.

Aguardo e planejo cada festinha...

É como se eu vivesse junto com ela essa vida escolar, sabe?

Adoro registrar tudo, afinal de contas, esse foi o primeiro passo pra um futuro que ainda vem pela frente.

É a base que vai sendo construída pra sustentar os muitos sonhos que virão, e essa primeira fase é carregada de sentimentos, de coisas novas e intensas.

Foram passos primordiais pra cidadã que Maria "vai ser quando crescer".

E eu sou muito grata as profissionais que fazem parte desse processo da educação de Maria, sei bem que minha filha não poderia estar em melhores mãos.

Agora é suar muito nas férias, pq vou te contar, ô menina com energia eterna, viu?

E que venha o segundo semestre, com mais coisas novas pra contar por aqui.

Um beijo e até a próxima.

3 meses de José.

12 semanas de vida, 3 meses da chegada do meu amor aos meus braços e aos abraços de todo mundo.

Tenho um costume, antes de escrever sobre mais um mês de José, olho o post feito na mesma fase de Maria. O objetivo não é um comparação, eu gosto de observar o modo de desenvolvimento de cada um, respeitando cada conquista de José, independente das de Maria. 

Pra minha total surpresa, eles caminham na mesma linha, tanto de estatura e peso, assim como nas peripécias, rs.

Algumas coisas me chamaram a atenção esse mês, como por exemplo  a gula de José com suas mãozinhas. Mês passado, ele já havia começado a aprecia-las, uma lambidinha aqui, outra acolá, até conseguir segurar as mãos na boca, era muita luta! Agora não, o mocinho olha bem pras mãos e como uma mira, enfia elas na boca, é tanta sede ao pote, que vez ou outra ele se engasga. Já tentei oferecer mordedores, mas ele ainda não tem força suficiente nos braços pra segura-los e sempre que consegue saborear um deles, faz uma careta imensa. Acho que ele prefere o "salgadinho" das próprias mãos, rs.

Outra habilidade da vez, é se esforçar pra "levantar", lança forças nos braços e pernas e se curva todo, como quem fosse sentar. Se continuar assim, vai sentar com 4 meses, igual a irmã.

José Luiz é um bebê muito simpático, ri pra qualquer pessoa que troque dois dedos de prosa com ele, uma doação em pessoa. 

Porém, o moço não gosta de ser contrariado, é dono de uma brabeza sem tamanho.

Ando passando bons perrengues com ele, que acha que deve ficar nos braços o dia todo.

Parece que toda cama tem espinhos, adormece nos braços até a chupeta cair, mas se coloco na cama, cabou-se! Abre o berreiro...

Acho J. Luiz muito observador, é um grande explorador visual, adora estampas vivas e a televisão. Segue os sons, e adora a barulheira que Maria produz, rs.

Ele é fã dela, fica bons minutos observando a agitação das brincadeiras da irmã, chega a mexer os bracinhos como forma de interação, uma graça!

É bem falante, nunca vi! E o esporte predileto é "reclamar", passa horas fazendo reclamações em "bebêieis".

No quesito problemas desse mês, tive fissuras no seio, e passamos por alguns estresse na amamentação, a adaptação ao bico de silicone não foi fácil, mas enfim encontramos paz e ele continua mamando tranquilamente. 

Notei que Maria nessa fase já usava fraldas M, ele ainda não migrou para esse novo tamanho, apesar de que, só estamos usando as P da marca Pampers, que vão até 11kg, talvez por isso não passamos pra essa outra medida.

Continua duelando com o sono, dorme geralmente de quase meia noite, mas tem me surpreendido dormindo 5 horas seguidas durante a madrugada, mas em compensação, de dia tira leve cochilos, coisa de 15/20 minutinhos...

Pra escrever esse post,por exemplo, levantei para atende-lo pelo menos umas 5 vezes, rs.

A consulta com o pediatra foi na Quinta passada, eis que o bendito resolveu desmarcar em cima da hora, inclusive já estávamos no consultório.

E como sinal alarmante de cansaço (ri muito de mim mesmo), arrumei o menino todinho hoje, já tava com bolsa pronta e meu look escolhido, jurando que hoje íamos ao encontro do médico, e tcharam...

Só depois de postar foto no instagram com José pronto da Silva, Marcelo me avisa que a consulta não era hoje, rs.

Bom, como não vimos o pediatra, não temos peso e medidas atualizados, mas prometo colocar por aqui quanto obtiver, certo?

No mais é isso, rumo ao quarto mês do meu Zé, e ao último mês de licença (ui!), e isso ainda vai render posts e muito chororô, rs!

Beijos e até a próxima!

Usei, gostei e recomendo!

Faz um tempo que eu quero trazer pra vocês, alguns produtos que eu resolvi experimentar em José e amei. Viraram meus itens fieis no quesito higiene do Zé.

Quando Maria nasceu, eu não me preocupei muito com o que eu usaria nela, pra mim, todo bebê que se prezasse, usava Johnson´s e Hipogloss, rs.

Devo admitir que usei shampoo e condicionador em Maria desde o primeiro mês, erro que não cometi em José.

Explico o pq do "erro", Maria desenvolveu uma caspa, que veio como resultado do uso indevido dos produtos, e eu só vim descobrir isso tarde demais.

 Nos primeiros meses, o bebê tem a pele sensível demais, então, uma boa opção é usar aqueles sabonetes líquidos "da cabeça aos pés" e tá tudo certo, não há necessidade de shampoos, condicionadores e muito menos creme de pentear.

Só comecei a me desvincular dos produtos da Johnson´s quando Maria fez 1 ano.

Foi quando resolvi testar outros shampoos, e cai de amores pelo shampoo de Camomila da Huggies Baby e uso até hoje.

Vale salientar que, eu não abomino a Johnson´s baby, tanto é que Maria usa a colônia até hoje. O Meu objetivo agora, é só mostrar o meu contato com outros produtos tão bons quanto, ou superior, principalmente no preço e rendimento.

Tá ai um produto que conquistou espaço aqui em casa, os lenços umedecidos da Parent´s Choice (você encontrar em todo supermercado WallMart). Eu oscilei muito entre outras marcas, mas sempre algum quesito deixava a desejar.

Ou o lenço rasgava fácil, era úmido demais, tinha cheiro enjoado ou não tinha um jeito eficaz de fechar a embalagem e assim preservar os lenços restantes.

Esse da Parent´s Choice é resistente, delicado, quase não tem cheiro, vem com essa tampinha "abre fácil" (que conserva bem os lencinhos) e tem a umidade certa, limpa tranquilamente o bebê e como não tem álcool, dá pra usar em qualquer parte do corpo.

E o melhor... custa aproximadamente R$8,00 e vez ou outra tem promoção da marca, já cheguei a pagar cerca de R$6,00 pelo produto. (A embalagem vem com 80 unidades.)

Futilidade ou não, eu não queria que Maria e José tivessem o mesmo cheirinho.

Acho que o cheiro de uma pessoa, carrega muito da personalidade dela, e vira uma lembrança da mesma. É tão legal sentir um cheirinho e lembrar de alguém, né?

Então, procurei outra colônia pra ser a marca de José e me deparei com essa da Huggies.

Quando você abre a tampa pra sentir a fragrância, ela é quase inexistente, bem suave.

E em contato com a pele do bebê, fica na medida, um cheirinho leve, bem de bebê mesmo.

Amei total, e virou o "cheirinho de Zé"

Paguei pelo frasco em torno de R$12,00, como só passei a usar a colônia nele depois das primeiras semanas, ela tá durando pouco mais de dois meses.

Agora se tem uma linha que arrematou mesmo meu coração, é a linha da marca GRANADO. Ando caindo de amores totalmente, pelo preço, rendimento e cheiro bom.

Como eu optei por não usar shampoos em José, comprei esse sabonete líquido, glicerinado da Granado, pra testar e tirar minhas próprias conclusões.

Uma tia (Cecinha) já tinha me alertado sobre o quanto esse sabonete era bom, mas não sei o motivo de eu nunca ter experimentado (minha cegueira Johnson´s baby).

Li várias resenhas contando sobre o uso desse produto, e a maioria das mamães adoraram.

Só que na maternidade, acabei ganhando o sabonete "da cabeça aos pés" da Johnson´s (Ê perseguição), que durou 15 dias por ter uma consistência muito rala, apesar de eu adorar a fragrância, o custo beneficio não compensava, levando em consideração que o pote custa em torno de R$10,00.

Bom, comecei a usar o da Granado e criou-se o laço eterno!

Ele é consistente, o cheirinho dura por horas e tem um rendimento incrível!

O de José durou dois lindos e longos meses, o que compensou bastante já que paguei quase a mesma coisa que no outro sabonete, cerca de R$11,00.

Mil corações pra esse sabonete!

E pra melhorar, a Granado ainda conta com o refil do sabonete, que é mais baratinho e ainda entra na pegada sustentável de reaproveitar o potinho. Massa, né não?

E como o nosso caso de amor foi imenso, resolvi testar o sabonete em Maria. Só que acho o ó dar banho nela com sabonete líquido e resolvi comprar ele em barra (siiim, eles também tem sabonete em barra!), comprei 2 fragrâncias, e amei as duas.

Paguei a bagatela de mais ou menos R$3,00. Vale dizer que ele dura bastante também, o de Maria durou mais um de um mês fácil fácil, e olhe que Maria deve ser parente de peixe, pq vive embaixo d´água, rs.

E pra fechar a historia de paixão por essa linha da Granado, entra em cena o TALCO <3

José começou a ficar com as dobrinhas (pescoço, bracinho, perninhas) vermelhinhas, como se estivessem no principio de uma assadura.  Tentei a pasta d´água, mas não obtive o resultado que eu queria, pq tinha que passar várias vezes ao dia, e como ele tá numa fase MEGA babona, ficava logo com o pescocinho úmido de novo.

Ai, mês passado, quando eu estava no mercado vi o talco, e ao ler o rótulo notei a promessa de que ele "evitava assaduras", foi o pretexto certo pra levar ele pra casa.

E sim, cumpriu com a promessa! Coloco em todas as dobrinhas após o banho, e pronto, bebê sequinho e sem assaduras, ufa!

Paguei em torno de R$8,00 no talco, e tô usando ele  a mais ou menos 15 dias, e acho que dura um mês tranquilo.

Bom, é isso! Espero que vocês tenham curtido o post de hoje. Vale lembrar que, esse post foi feito com o intuito de dividir experiência, nada além disso, é só uma opinião minha a respeito dos produtos mencionados, certo?

 E você, tem algum produto predileto? Já usou algum desses mencionados? Gostou? Me conta!

Um beijo e até a próxima!

* Os preços foram baseados nos mercados em que faço feira normalmente, que ficam situados em Recife-PE.