02/10/2013

Um ZÉ pra chamar de meu!

Engraçado como as pessoas gostam de questionar, acho que a pergunta que eu mais escuto (escutei na de Maria também) é: "Foi programado?"
E tendo a resposta "Não!" disparam algo que lembre irresponsabilidade.
Quem é que lembra do amor?
Nunca programei meus filhos, não tenho esse controle sobre a reprodução, amém.
Eles vem, fruto de suor e amor, garanto.
Nunca foram mal recebidos ou questionados, Marcelo e eu sempre tivermos o coração aberto pros nossos filhotes.

15 dias de atraso, me tranquei no banheiro com um teste de farmácia, ainda pensando ser a pessoa mais desconfiada do mundo.
Se na "bula" dizia pra aguardar 5 minutos, Zé mostrou que com 10 segundinhos era possível a descoberta da gravidez.
Maria ainda não tinha feito nem dois anos e já ia ganhar um irmão, pode parecer desesperador lendo o enredo, e pra mim também foi, por pelo menos uma semana.
Marcelo recebeu a notícia de sorriso no rosto, já dizendo que seria um menino...
A gente guardou a notícia em segredo, marquei consulta, fiz uma ultra, e cheinha de alegria avisei do meu novo rebento.
Escolhemos os nomes, eu, dona dos palpites mai tortos jurava que era uma menina (assim como na gravidez de Maria eu jurava ser um menino, feeling pra que? rs!), escolhi como nome Elena. Pra menino duelamos entre Joaquim ou José Luiz.

Ao fazer a translucência nucal, ficamos apaixonados pelo jeitinho calmo do bebê, o contrário de Maria, sempre agitada.
Calminho, calminho. Assim como a gravidez, quase nada de enjoo, muito sono, pouca azia... diferente da gravidez de Maria em que eu acordava vomitando, morria de azia e tinha insônia como companhia.

Outubro chegou, sou apaixonada por esse mês, todos sabem. E pra não me decepcionar Outubro trouxe consigo dessa vez, a descoberta do sexo do baby.
Todo exibido, "mostrando os documentos", tratou de avisar que era menino, seria o Zé de nossas vidas, o Zé que o papai queria!
Marcelo, bobo todo, sabe?
Ficou que não cabia dentro de si, ria tanto que parecia besta, afirmando e cantando o coro do "eu já sabia".
Engraçado nessa história, é que Maria sempre chamou a barriga de Zé, fez música com o nome e tudo mais. Quando era perguntada se queria menino ou menina dizia logo "mimino!" (do jeitinho dela).
Só a mamãe aqui que errou feio...

A gravidez vem fluindo da melhor forma possível, do ponto de vista clínico e psicológico da coisa.
Não tenho a mesma ansiedade, na verdade, minha ansiedade de tê-lo nos braços, é pra avaliar como Maria vai receber o novo serzinho, como ela vai reagir, demonstrar amor, ciúme...
Por enquanto ela beija a barriga, canta, alisa... 
Vamos ver!

Zé já vai chegar reinando, já ganhou presentes, carinho e tantas energias boas. Mimos pro rei, né?
Vida longa pro meu amor, bebê, Zé.

Volto quando puder, obrigada por receberem essa notícia de corações abertos, muitos de vocês fazem parta dessa felicidade sem tamanho.

VIDA LONGA AO REI!



 
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