22/10/2014

Pelo direito do acompanhante


Foto do nascimento de José, o único parto que Marcelo acompanhou.

- Ele não pode entrar!
- Mas é lei, toda gestante tem direito a acompanhante durante o parto!
- Vá à justiça! Garanto a senhora que sua filha nasce antes da sentença chegar.

O diálogo acima aconteceu no dia 29/10/11, data em que a minha primeira filha, Maria Cecília, nasceu. Como contei aqui, só consegui enxergar as violências que sofri no parto da Maricota, quase três anos depois. A cicatriz da cesárea quase não aparece mais, mas a da minha alma é viva até hoje.

Não bastasse a condição do parto cesariano - que me fui empurrado goela abaixo -, ainda sofri com o descumprimento da Lei Federal Nº 11.108 - conhecida como a “lei do acompanhante” – que afirma que os serviços de saúde do Sistema único de saúde – SUS – da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir a presença, junto à mulher, de um/a acompanhante durante todo o período do pré-parto, parto e pós-parto imediato. A mesma lei também assegura a mulher de poder escolher quem será o acompanhante.  

O primeiro contato de Maria com o seu pai foi através de um vidro, tão frio quanto o coração de quem impediu Marcelo de viver comigo a chegada do nosso primeiro fruto.
Você pode me perguntar por que não processei o Hospital, não gritei, não chamei a polícia, e eu te respondo da maneira mais verdadeira. Eu tive medo. Medo do que poderia me acontecer caso eu resolvesse fazer valer meus direitos, do tratamento que eu e minha filha receberíamos depois da confusão instalada. Covardia? Pode até ser, mas eu não consegui fazer nada mais a não ser chorar.
E isso não aconteceu só comigo. Aconteceu e ainda acontece com muitas mulheres Brasil a fora. E muitas reagem da mesma forma que eu, com lágrimas. Somos encurraladas pela nossa própria insegurança, deixamos de mão a ideia de valer o nosso direito, achando que assim não vamos ser alvo de uma possível retaliação.

Quase três anos depois, através de Taís – prima do meu marido – conheci o Instituto Papai, uma ONG que foi fundada em 1997 e que defende a ideia de que homens e mulheres têm os mesmos direitos, ressaltando a importância da participação do homem na sexualidade e reprodução – pra conhecer mais do Instituto, clica aqui -.
Camisa, livro e cartão da Campanha "Pai não é visita" do Instituto Papai.
Taís me contou sobre a Campanha “Pai não é visita!” que o instituto estava desenvolvendo, onde eles colhiam depoimentos de mães que foram impedidas de ter um acompanhante, esses textos foram veiculados no blog e fanpage do Instituto com o título “Narrativas que não precisam se repetir”, minha história foi uma das escolhidas. – conheça a campanha  -

Meu depoimento para a Campanha
A Campanha visa exigir dos Governos Municipal/Estadual/Federal a seguridade do direito do acompanhante. O Instituto me enviou um kit, contendo livreto, folhetos, cartões e uma camisa da Campanha, com muita informação importante, destaquei algumas dicas pra vocês.

Passo a Passo para garantir o seu direito:

1 – Conversar com o profissional de saúde, informando que o pai – ou qualquer outra pessoa escolhida – será seu acompanhante e informa-se se o hospital vem respeitando esse direito.
2 – Você pode fazer um ofício direcionado ao hospital – semanas antes do parto – .
3 – Caso a instituição demore mais de duas semanas para assinar o documento, formalize a queixa no Ministério Público, que pode te ajudar a pressionar para o cumprimento da lei.
4 – Registre boletim de ocorrência na delegacia, se você já recebeu resposta negativa do hospital em permitir sua entrada como acompanhante ou se isso ocorrer no dia do parto.
5 – Com o BO em mãos, você pode entrar com uma Ação de Obrigação de Fazer, com pedido liminar, contra a Maternidade.  Se o hospital for particular, você não precisa de defensor ou advogado, podendo ir direto aos juizados especiais ou cíveis ou procurar o PROCON SUS.

Não façam como eu... Busquem seus direitos, documentem-se e denunciem!

Alguns contatos úteis
Polícia – 190
Ouvidoria Geral do SUS – 136
Ouvidoria da Rede Estadual de SAÚDE DE Pernambuco – 0800-286-2828
Ministério Público Federal – www.pgr.mpf.gov.br
ANVISA – www.anvisa.gov.br
PROCON – 0800-28-21-512

É importante que a sociedade entenda que, o pai é além de tudo um parceiro, que pré-natal, parto e pós-parto, também são coisas de homem.
Vamos à busca do respeito à vida, aos desejos, direitos e compromissos. Pai não é visita, vamos todos exigir esse direito!

O Instituto ainda levanta a bandeira de outras campanhas, como “Paternidade, desejo, direito e compromisso” que busca envolver os homens em questão relacionadas aos cuidados da paternidade e a campanha “Dá licença, eu sou pai!” que busca promover a ampliação da licença paternidade.

Informativos das outras campanhas do Instituto Papai.


Vale muito a pena conhecer as idéias do Instituto Papai, acessem a fanpage ou o blog www.institutopapai.blogspot.com.br.

Queria agradecer a equipe do Instituto pelo kit e por esse trabalho incrível que eles vêm fazendo.

Quem quiser conhecer um pouquinho mais, o Instituto Papai fica na Rua Mardônio Nascimento, 119 – Várzea. Recife /PE - Brasil
Email: papai@papai.org.br
Fone/fax: (81) 32714804/ 32711420 ( PABX) e (81) 3039-6513 (fax).

Adorei a camisa e ainda vou usar muito por ai (: Perdoem a "selfie" destorcida, rs.


Beijos!


15/10/2014

Um muito obrigada aos professores.


Eu podia fazer um post hoje sobre a minha rotina desvairada - cansativa e blá blá blá -, mas não, hoje devo prestar homenagens a eles, seres íncriveis e vitais, os professores.

Se eu disser a vocês que tenho em minha memória - vivos!- vários momentos meus com a minha primeira professora,vocês acreditariam?
Sim, eu lembro muito da "tia Adriana" e principalmente da historinha que ela nos contava: "Chapeuzinho vermelho". Me recordo de quando ela nos trazia pra perto dela, sentados em cadeirinhas de madeira, apoiados numa mesinha de tampa de fórmica.- as vezes eu ganhava até colo,morria de medo lobo mau!-

Depois dela tia Consuelo me ensinou a ler e me tratou muitas vezes como filha, seu carinho comigo era imenso.
Meu primário ainda foi agraciado com outras tantas "tias", uma delas pegou muito no meu pé, principalmente quando o assunto era "sujeito e predicado", tia Vera. Umas das tias que até hoje tenho contato e sempre me recebe com um sorriso saudoso. 

No ginásio - epóca difícil da adolescências, rs - me recordo de vários deles: Lucimar, Sandra, Risoleide, Sidney, Jessé, Carlos... ô que epóca boa.

Na faculdade eu não tive tanta aproximação, mas soube admirar cada profissional que me fazia crescer não só na minha profissão, mas num todo. 

Não posso deixa de citar - de forma alguma! - uma das professoras que tem meu coração em suas mãos, a minha mãe.
Sempre dedicada,mesmo com todos os percalsos que a sua escolha profissional trouxe, ela sempre lecionou com amor,o que faz dela uma professora íncrivel.- juro que não é babação, minha mãe não abandona os cadernos nem no final de semana -

Hoje eu vivo o lado "mãe de aluno". Mas,fui agraciada com a sorte de ter Ivete como professora da minha Maria. E que professora!

Eles nos ensinam muito mais do que o "bê-á-bá".
Eu aprendi muito com todos eles que passaram pela a minha vida. Sei das dificuldades que é ser professor no Brasil, a má remuneração, a falta de estrutura, o abandono dos próprios pais... É por isso que devemos aplaudir - sempre! - esses mestres, que com carinho empunham o giz em suas mãos e nos fazem alcançar o conhecimento.

É a eles que eu dedico esse post, torcendo para que o nosso país possa voltar os olhos a educação, que sempre será a base para evolução da nossa nação.

A vocês professores, um feliz dia!
Sem vocês não seríamos nada.

Beijocas!


13/10/2014

6 meses {José}


Esse post está atrasado. Sim, eu sei!
Mas sempre tem uma coisa ou outra, e eu acabo esquecendo de postar sobre o desenvolvimento do José.
Antes tarde do que nunca! – devo ter dito isso no post do quinto mês, também -
 O sexto mês de José foi marcado por muita independência, novidades e choramingos, rs.
Pra contar tudo a vocês, fiz uns micro tópicos, contando como foi a passagem do sexto mês na vida do meu menino.
 Alimentação
 Zé já come de tudo um pouco, é boa boca e faz pouca careta para as comidinhas novas.
Ainda mama, basta só que eu esteja por perto.Geralmente amamento ele pela manhã, assim que acordamos, quando retorno do trabalho e duas vezes durante a noite/madrugada. E pretendo que isso se estenda até pelo menos o seu primeiro ano de vida.
É fã de vitamina de frutas com o leite artificial e não abre mão de um biscoito maisena, rs.
Sua alimentação anda mais vasta, agora a gema de ovo e o feijão foram liberados, para o deleite do meu pequeno. Assim que ele provar essas delícias, conto se o feedback foi positivo.
 Desenvolvimento motor
 Continua escalando tudo, só para tentar ficar em pé. E ultimamente tem arriscado e testado bastante  o seu equilíbrio, mantendo-se em pé, solto, por alguns segundos. Geralmente quando isso acontece, a alegria é tanta que ele termina caindo, rs.
Já engatinha numa boa velocidade, principalmente se for em direção a Maria.Acho até que ele deva começar a andar antes que ela...
 Interação
 A relação entre a Maricota e o José é muito boa. Ela é sempre cuidadosa – curiosa – em relação a ele, sempre pede para me ajudar em alguma atividade com o nosso Zé.
Percebo que Maria imita muitas coisas que eu faço, e age tantas outras vezes como uma segunda mãe, rs.
Tenho que confessar – olha o ciúme! -, ele é louco por Marcelo. Se o pai foge do campo de visão do pequeno, tá armado o chororô. Ergue os bracinhos e faz manha o suficiente para ser notado, um malandrinho!
 O “bê-a-bá” do José.
 José emite poucos sons- no quesito variedade, mas passa o dia gritando “A, E A E!” - , mas a sua primeira palavrinha de fato é o “dá dá”, que é usado sempre para pedir algo, principalmente comida, rs.
Se ele nos vê mastigando, já começa a choramingar e a falar o famoso “dá dá dáááá”. Até que seu pedido seja atendido , o que nem sempre acontece. – tadinho! –
 Os dentes
Saiu do “hall” dos banguelos- uhul! -.
Agora o meu mocinho ostenta dois lindos dentinhos, branquinhos como leite, na parte de baixo da boca. E pelo andar da carruagem, logo logo surgem mais.
Ainda não saímos da fase molhada das babas, e o brinquedo predileto ainda continua sendo o mordedor, que ajuda a coçar a gengiva, pro alívio do meu bebê.
 Yes, temos banheira!
 Experimentou o seu primeiro banho de chuveiro, e assim como Maria, abriu o berreiro, desaprovando essa novidade.
Continua apaixonado por sua banheira, e a hora do banho nela é uma das mais queridas, a festa é tamanha que ele molha tudo, batendo com as mãozinhas na água.
 Zé do batuqye
 E por falar em bater, essa é uma das manias do José. Adora batucar em tudo! Qualquer superfície – inclusive a minha barriga, rs – vira tambor, nunca vi!
Inclusive, o pai – Marcelo – anda praticando um “chega batendo” – cumprimento – com ele e vêm recebendo uma tapinha na mão de volta, rs.
 Sono, pra que?
 José dorme pouco. Nunca vi uma criança assim!
O sono noturno é um dos mais compridos e melhores. Geralmente dorme cerca de 6h por noite – acordando pontualmente, TODOS OS DIAS, às 5h da manhã -, mas durante o dia não topa nenhum tipo de cochilo. E caso consigamos, ele desperta em menos de 15 minutos.
As vezes acho que ele vive um duelo particular com Morpheus, rs.
 No mais...
 Esse mês passamos por uma nova crise de asma, mas graças a Deus – e ao nebulizador, rs -, ele já está bem. Continua engordando e crescendo dentro do esperado. Uma bolinha de fofura!
Também fizemos o primeiro corte de cabelo – em casa –, eliminamos os excessos dos fios que não caíram, pra tentar organizar a cabeleira, rs.
 Estamos entrando no sétimo mês de vida do nosso filho.  E com toda a certeza, mês que vêm devo ter novas histórias para contar para vocês.
 Vida longa ao Zé.
Beijos em vocês!

08/10/2014

Nasci para ser tia! {sobre não ser mãe,por: Jacque}

Como eu já contei - várias vezes -, eu sempre quis ser mãe. Essa coisa materna sempre esteve presente em mim, desde as brincadeiras na infância, onde eu era uma mãe - super mãe - de quatro bonecas, ainda trabalhava fora e era a gata do verão, rs.

Cresci com a mesma necessidade de gerar um filho, consolidei essa vontade um ano depois de conhecer Marcelo.

Escapamos de uma das perguntas mais comuns pós-casamento: "E ai, os filhos chegam quando?"

Fato é, as pessoas lincam casamento com maternidade/paternidade, é como se fosse preciso procriar para ter um matrimônio consolidado. Talvez para a maioria das pessoas isso faça sentido, como fez pra mim, mas tem gente que pensa diferente.

Para alguma mulheres o lado materno não aflora, o relógio biológico não desperta e os filhos não chegam.

Pra isso eu convidei uma - grande - amiga, que se enquadra perfeitamente nesse perfil, o de mulheres que não se enxergam mães. 

É hora da gente conhecer o outro lado da moeda.

Jacqueline - Jacque Tamboo -


"Olá amigas mamães... Olá amigas não-mamães. 

Meu nome é Jacqueline, mas podem me chamar de Jacque.
Tenho 27 anos (e acabei de fazer esse cálculo na calculadora), sou designer, casada (ou juntada, ou morando com o namorado) há quase 6 anos, e sou mãe de cachorro. De quatro para ser mais exata, e esta é a experiência mais próxima que tenho da maternidade.

Não fiquem com raiva ok? Não estou de maneira nenhuma comparando as relações, mas espero que entendam as minhas perspectivas. 

Bom, vamos lá. Eu fiquei grávida por osmose quando Larissa tava esperando Cecília. Fiquei obcecada. Pesquisava, planejava e até sentia sintomas de gravidez, aloka. A bem da verdade, eu nunca pensei em ter filhos. E graças a Deus, compartilho a vida com uma pessoa que pensa EXATAMENTE como eu. 

Não há uma cobrança dos nossos familiares sobre isso (só o pai de Anderson, que vez ou outra pergunta dos netos, ahahahahhaha). Meus pais são bem tranquilos quanto a isso, e as únicas pessoas que nos falam do assunto são amigos da nossa idade e que já têm filhos (Larissa mesmo me cobra um gordinho rosa SEM-PRE, hahahahhahahahhaha).

Não, é bem provável que eu não tenha filhos. 
Mas há também uma enorme possibilidade de eu enlouquecer daqui há uns 2 anos, ou 2 semanas. Ou mais. Não penso em ter filhos antes dos 30.

Minha mãe teve com 31 anos, e ela é MUITO mais moderna do que eu. Esse é o meu parâmetro.

Além de tudo isso, há a análise financeira: filho custa MUITO caro, e também
a vertente educacional: não quero ter um filho pra ser criado em hotelzinho/escolinha ou por babá. E aí como faço? Moro numa cidade há 130 quilômetros dos meus pais, e da família de Anderson, que poderiam ser o nosso suporte. 

Estamos no início da nossa vida profissional, trabalhamos de 8 a 12 horas por dia, e temos uma rotina insana: trabalho, faculdade, academia, yoga, job nos fins de semana, festas (hehehehehe). Anderson está se formando agora, e eu à beira da pós. Às vezes até tenho culpa por deixar os cachorros sozinhos muito tempo... Imagine com criança! Eu já sou feita de 'culpa da cabeça aos pés. 

Sei que podem achar egoísmo, e que as coisas “se acertam” com o tempo, e também que com o nascimento de um bebê nasce uma mãe, um pai, uma nova família... E eu acho isso LINDO! Mas parece que não foi feito pra mim.

Eu adoro criança, mesmo! Só não me acho capaz de educar uma. Não é egoísmo, é covardia talvez. Ou não, sei lá! Confuso né? Aff...

Jogo toda a responsabilidade de perpetuação da família para o meu irmão e tenho certeza que nasci pra ser tia. Eu mimo, levo pra passear, faço programas, passo férias... Mas a ideia de ser responsável por uma vida me APAVORA. EU NÃO SEI CUIDAR NEM DE MIM, GENTE! 

Penso em como ser uma mãe como Larissa, que trabalha, cuida de casa, marido, filhos (2!!!), e tá aí, linda... Eu já me culpo de hoje, já sofro tendo que dar conta de muito menos e me sinto incapaz. Essa é a palavra: INCAPAZ. 

Vocês me entendem? 

Enfim, há muito tempo pela frente, há muito por vim, e as coisas podem mudar. O mundo não é mais o mesmo, e o avanço da medicina me dá mais um prazo pra pensar nisso tudo. Talvez achem até a cura pra esse medo né?

Um beijo pra vocês todas!

Jacque."

Jacque cuida de quatro cachorros, trata a todos com um carinho todo especial. O mesmo se aplica aos meu filhos, ela é uma amiga que se faz presente, sempre. Nem que seja por mensagem, me mandando notícias maternas ou algo relacionado a Peppa, sabe? Acompanhou toda a minha gravidez de Maria, e foi dela que ganhamos o primeiro presente, não me esqueço nunca.

Eu mesmo fui uma das que não compreendi essa condição não-materna dela, rs. Devo admitir. Sempre pensava que uma hora ou outra ela iria sentir essa necessidade.
Mas, na verdade todo esse pensamento é fruto desse conceito que a sociedade prega, onde a gente casa e reproduz.

Uma mulher não deixar de ser completa por não querer parir.
Antes todas tivessem essa consciência - ou medo - antes de colocar alguém no mundo.

Somos livres para fazer nossas escolhas, logo a decisão de procriar ou não vai de cada um.
Nós pregamos o respeito e fim de papo.

Beijos!



06/10/2014

House Party { organizando uma festa}


Estamos na contagem regressiva para os três anos de Maria. Como eu passei o final de semana organizando algumas coisas – e surtando, rs! -, entrei de vez no clima festivo, rs.
Essa será a terceira festa que eu organizo, e de fato só consegui pegar o ritmo da coisa agora, depois de sofrer um bocado nas outras duas, rs.
Por isso surgiu à idéia de dar um “help” para as mamães que pretendem, assim como eu, construir a festinha.

Eu por exemplo sou dessas que gosto de participar de todas as etapas, a decisão do tema, a preparação dos doces, as lembrancinhas, a roupa do dia, ou seja... Quase tudo!
O primeiro passo para começar tudo é organização! Pra ajudar nisso, montei um mini guia pra vocês, saca só!



Convidados

Acho que esse é o primeiro passo, construir a lista de convidados. Geralmente a primeira dúvida que surge é: Quem devo chamar?
E sim, pra mim essa é a parte mais chatas de todas. Mas ai, desenvolvi o seguinte critério, só convido para as festinhas dos babys quem de fato convive com eles. Nessas horas deixo de lado a convenção social, e parto para o princípio do nosso círculo de amigos que sempre se mostram presentes. Essa regra acaba deixando de fora até algumas pessoas da família – não tão próximas -, mas resulta em uma festa leve e cheia de pessoas queridas.

E claro você deve considerar o espaço que você tem. Se só cabem 30 pessoas, você só deve chamas trinta, assim você assegura o conforto de todo mundo, principalmente o seu, que não terá que passar por nenhuma saia justa.

Para construir essa lista, eu faço a seguinte dinâmica, anoto nome por nome na minha agenda, separados por títulos, tais como: “Minha família, família de Marcelo e amigos”. Essa listagem vai ser a base principal da festa, é através dela que eu vou começar a calcular tudo.

Ah, vale lembrar que, é ideal que os convites sejam entregues pelo menos 15 dias antes, para dar tempo das pessoas se organizarem para o evento.



Tema

Bom, foi-se o tempo em que eu comandava os temas, rs. Hoje em dia, Maria já tem autonomia para dizer como quer festejar seu aniversário. Mas é ideal que o tema seja definido antecipadamente, até para que possamos buscar inspirações, né? Eu uso muito o pinterest, lá tem sempre umas idéias legais para colocar em prática.




Antecipando!

Com a lista de convidados e o tema decidido, vamos às compras!

Geralmente eu começo a comprar tudo, pelo menos, uns dois meses antes do grande dia. E explico o por que! Fazendo isso, eu ganho mais tempo pesquisando, sendo assim, consigo economizar mais e tenho mais tempo hábil na construção de tudo.
Um mês antes eu começo a confecção das lembrancinhas e dos itens de decoração, 15 dias antes preparo as sacolas de guloseimas e o que mais eu puder adiantar. E na semana que antecede a festa, começo a preparar os doces e as outras comidas, além de comprar as bebidas e acertar todos os detalhes das demais encomendas, como hora de entrega, condições e tudo o mais. Geralmente no dia da festa eu acordo cedo, começo a decorar tudo pela manhã, como geralmente marco a festa para o fim do dia, acabo ganhando a tarde para dar uma organizada em mim, rs.

Playlist!

Da pra organizar uma playlist com as músicas prediletas da criançada ou até passar um DVD durante o festejo, é bem legal e funciona como entretenimento.



Comidas!

Tem coisa pior do que faltar comida no meio da festa? Xiii! Estresse na certa!
Pela internet a gente encontra muita calculadora bacana para festas, como essa aqui do site da revista “Pais & Filhos” . Sempre calculo por ela, e funciona direitinho.

A quem diga que esse cálculo deve variar de acordo com a hora da festa, ou do cardápio. Por exemplo, em algumas festas só são oferecidos salgados, doces e bolo. Em outras, alguns pratos quentes compõem o cardápio.

Eu uso como base a seguinte conta, 8 salgados/6 doces por pessoas. O bolo eu não sigo a regra, devo admitir, rs. Geralmente, eles recomendam 100g por pessoa, o que equivaleria numa festa com 60 pessoas, um bolo de 6 kg.Confesso que sempre encomendo bem menos que isso e nunca tive problemas.



Bebidas!

Eu particularmente não gosto de oferecer bebidas alcoólicas nas festas dos meus filhos, mas claro que isso fica a critério de cada mãe.
Como oferecer suco de frutas fica um pouco complicado e eu não sou fã dos sucos de caixinhas, normalmente sirvo água e refrigerante.

Faço a seguinte conta, 350 ml por pessoa, mas sempre compro um tantinho a mais, até por morar em uma cidade quente – Recife -, então é melhor prevenir. Um fato é sempre sobra, mas como sou adepta do “melhor sobrar do que faltar”, to no lucro, rs!

Outros Cálculos!
Depois que resolvemos comidas e bebidas, temos que calcular outras coisas, como as lembrancinhas, mesas e cadeiras, descartáveis...

- Lembrancinhas

Eu sempre foco no público alvo, rs. O que resulta em duas lembrancinhas, uma para os adultos e outra para as crianças.
Para os adultos sempre vai algum doce, algum potinho decorado... Já para a criançada a famosa sacolinha de guloseimas e algum brinquedo.
Ai uso como base a lista de convidados, e calculo as lembrancinhas por grupos, sempre deixando uma sobra, afinal de contas sempre aparece alguém de surpresa, rs.

- Mesas e cadeiras

Geralmente as mesas que alugo comportam 4 cadeiras, o certo seria calcular o número de pessoas e suprir essa demanda. Mas na minha prática – na minha, rs! –eu acabo alugando menos mesas e mais cadeiras.



- Descartáveis

Eu costumo calcular 3 copos por pessoa, pratos e garfos sempre compro 10 sobressalentes, me baseando na lista de convidados. Como a festa é infantil e o meladeiro é garantido, compro bastante guardanapo, usando umas base de mais ou menos 8 guardanapos por pessoa.



Seguindo esses passos, é só colocar a bebida pra gelar, carregar a câmera fotográfica – de preferências fazer isso pelo menos 24 horas antes -, esquentar as mãos e cantar os parabéns, rs.

E claro, se deliciar com a carinha feliz do aniversariante ♥

Espero que essas dicas ajudem vocês, pra mim elas foram uma mão na roda, e hoje em dia já não fico tão louca como antigamente.
E você, tem alguma dica pra dividir conosco? Deixa um recadinho aqui!

Beijocas em vocês e até mais!


 
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