09/08/2014

#Especialdiadospais {Por: Marcelo Menezes}


Ôpa, muito prazer!
Meu nome é Marcelo, tenho 27 anos, casado com Larissa, pai de Maria e José.
Nesse dia dos pais, Larissa me convidou pra falar pra vocês sobre as sensações e sentimentos que o "cargo" carrega.
Então, vamos lá!


Eu tinha 17 anos quando decidi ser pai, no máximo, até meus 25.
Tinha em mente que era tempo suficiente pra me formar e estar bem encaminhado pra curtir os filhos.
Não queria ser pai-avô.
Projetava meus 40 na companhia do meu filho, aos 15, curtindo "biquininhos de Maraca"(praia de Maracaípe, Pernambuco).
Não me formei, mas segui com a ideia.
Não que me obrigasse, mas quando as coisas têm que acontecer, ninguém muda.
Conheci Larissa e da forma mais inusitada, no momento menos propício...
Era ela!
Sem motivos especiais.
Só era.
Decidimos encomendar... e demorou.
Cheguei a fazer um espermograma, pois achei que era estéril.
Me vi triste e angustiado.
Uma semana depois de constatar que estava tudo bem com minha fertilidade,
A notícia!
Ela estava grávida!
Me vi em um misto de riso, olhos lacrimejantes... imóvel.
Meu sonho tinha início.
Desse momento, esqueci os biquininhos e quis ter uma menina.
Ela chegou 3 dias antes que eu completasse 25 anos.


Voltando um pouco no tempo, pra quem não sabe,
Meu pai faleceu quando eu tinha 3 anos.
Ele, 29.
Minha mãe grávida da minha irmã.
Infelizmente, a imagem que me vem na lembrança,
Já é de quando ele estava no hospital.
De herança material, minha mãe guardou sua camisa do Sport.
Eu tinha meses e ele estava festejando na Ilha do Retiro.
Só sairia de lá quando tocasse na Taça. 
Era o Título Brasileiro de 87.
Herdei esse amor e muitas vezes pensei em como eu queria ir aos jogos com ele.
Na final da Copa do Brasil, de 2008,
Decidi realizar o sonho.
Peguei a camisa herdada, coloquei na bolsa e a levei comigo.
O levei comigo.
Era o nosso dia!
E não poderia ter sido melhor!
Minhas lágrimas não eram só de felicidade pelo novo título,
Mas porque estávamos juntos!

Acho que a falta que fez meu pai, aumentou a minha de ter filhos.
De criá-los, estar sempre por perto.
Eu tive uma figura masculina, em minha casa.
Convivi 9 anos, tempo que foi companheiro da minha mãe.
Ricardo Augusto da Silva
Cacau.
E para defini-lo, vou citar uma frase dita pela minha avó paterna:
"Ainda bem que Deus, mesmo levando seu pai tão cedo, mandou Cacau pra ajudar a cuidar de vocês."
E foi isso que ele fez. É isso que ainda faz. E sei que seguirá fazendo.

Escrevi em um álbum de Maria, que a sua madrinha, Amanda
E nosso compadre de casamento, Andrê, deram
Ainda durante a gravidez
Que, naquele momento, eu não tinha a mínima ideia do que fazer,
Mas que aprenderia, sempre tentaria melhorar e ser um motivo de orgulho.
Venho tentando ser e espero que ela, ao receber o álbum,
Já tendo discernimento suficiente pra responder,
Me confirme isso.


Sempre quis ter filhos com idades próximas.
Tenho uma irmã com 4 anos de diferença.
Acho muito.
Por mais que não tenha sido encomendado, como Maria,
José veio em um dia que lembramos perfeitamente.
Eu sorri desde o início.
Sabia que viria e que seria um menino.
Nosso José.
Cópia de Maria. Mesma fôrma.
Mesmo amor.

Tudo é lindo!
Eu sou feliz!
Feliz pra CAR*#@%!!!!
As bençãos que recebi,
Sei que não são pra qualquer um.
Acho que minha única missão, nessa vida, é ser pai.
Venho tentando melhorar a cada dia
E a cada dia tenho mais amor.
Quando paro, olho pra José e Maria
E lembro que eles me escolheram pra ser seu pai,
Pra me darem seu amor e compartilhar suas conquistas,
Nada mais me importa!

Só tenho a agradecer!
Agradecer, também, pela mãe (nas duas funções) que eu tenho!
Eliane Maria, hoje também é seu dia!
Larissa, te amo e obrigado por ter me escohido, também!
Obrigado!

Felicidades à todos os pais!

"xêro" deste pai que vos escreve!

Marcelo Menezes 


7 comentários:

  1. Muito emocionante o depoimento de Marcelo. Sempre acompanho o blog e acho linda a família que vocês construíram. Marcelo realmente sempre teve cara de que iria ser um bom pai, desde a escola, um menino bom. Parabéns, Marcelo, pelo belo pai que você se tornou e parabéns, Larissa, pela família.
    Beijos.

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  2. Armaria Marcelo, coisa linda, nam! Hehehe ficou massa, primo. Lari, vez em quando passo aqui, adoro o blog :)
    Taís

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  3. Vi a propaganda e vim ler também...LINDO!!! Existem pais e existem PAIS.
    Lourena Ramos

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Eu, a Maria e o José, vamos adorar um recadinho.

 
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